Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Alberto Sousa Portugal 247

Os dicionários da Priberam e da Infopédia registam pretérito como adjetivo, no sentido de «passado». Como nome é só o tempo verbal. Já o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa regista o nome pretérito com o sentido de «passado».

Posso usar pretérito como nome?

Um exemplo: «O pretérito era duro, não havia muito do que há nos nossos dias.»

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 142

Em relação à frase apresentada, a palavra "ebru", tendo origem turca, devia estar entre aspas? 

«Os alunos apreciaram a arte "ebru" ao ponto de realizarem trabalhos.»

Obrigado.

Maria Santos Professora Santarém , Portugal 218

No verso «só se ouvia uivar o vento», para além da aliteração, poderemos considerar que ocorre uma personificação? Ou outro recurso? 

Misael Abreu Professor Simão Dias (SE), Brasil 167

Qual é a classe gramatical e a função sintática de chega na seguinte frase:

(2) «Chega mudei de cor.»

O chega da frase parece-me um regionalismo do Nordeste do Brasil e serve também para intensificar o sentido da frase.

Agradeço todos os esclarecimentos que puderem me oferecer.

Volha Kazlova Química Portugal, Porto 279

Ando a aprender o tema das horas e dos horários em português europeu e, até agora, tudo estava claro para mim relativamente a expressões como «à uma hora / às duas horas / ao meio-dia / à meia-noite».

No entanto, comecei a pensar em outros exemplos em que o número de minutos é superior a 30. Quando respondemos simplesmente à pergunta «Que horas são?», podemos usar as frases como:

1) É um quarto para as dez. (09.45)

2) São dez para as três. / São três menos dez. (14.50)

3) É um minuto para as quatro. / São quatro menos um minuto (15.59)

E por aí fora.

A minha dúvida é: que preposição devo usar (contraída ou não) quando quero dizer que algo acontece a essas horas?

Num vídeo no YouTube vi um exemplo tipo "à um quarto para as dez", mas em outra fonte para os aprendentes de português europeu responderam-me que a forma correta é «a um quarto para as dez».

Sendo assim, queria pedir a vossa ajuda e explicação para entender a regra.

Além disso, foi-me dito que, nos exemplos como 2 e 3, a contração da preposição vai depender da presença ou ausência da palavra minuto(s). Por exemplo:

2) às dez para as três / a dez minutos para as três.

3) à um para as quatro / a um minuto para as quatro.

Esta explicação está correta? Se sim, os falantes nativos usam estas expressões no dia a dia ou optam por opções «às três menos dez» (exemplo 2) e «às quatro menos um minuto» (exemplo 3).

Muito obrigada, desde já, pela vossa explicação!

Diogo M. Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 277

Sempre pensei que, em Portugal, se escrevesse sempre descolonizar e não "decolonizar". No entanto, acabo de deparar com uma obra intitulada Decolonizar o Museu, publicada pela Orfeu Negro.

Como se trata de uma boa editora, questiono-me se também se poderá escrever "decolonizar".

Obrigado.

Mario dos Santos Reformado Lünen, Alemanha 392

«Quase todos os camaradas da sua classe passaram o exame na escola Morais, em...»

«Passaram o exame» ou «passaram no exame»?

Ana Santos Investigadora Porto, Portugal 328

Em inglês a transcrição fonética de cake é [keɪk].

Pergunto qual o motivo por que a transcrição não é realizada do mesmo modo no caso do português europeu, nos casos em que fonologicamente as palavras são monossilábicas como ou transcritas, ao invés, como dissílabos, incluindo um schwa que não é pronunciado: [ɫɐjtɨ].

Jorge Santos Técnico superior Lisboa, Portugal 284

Já tenho surpreendido a palavra foodie aqui e ali, sobretudo em revistas de tendências do tipo Time Out...

Por exemplo, na revista Activa, em 23/05/2025, lê-se:

«Falámos com a fundadora do Lisbon Insiders, um guia e uma plataforma para foodies e epicuristas [...].»

O anglicismo foodie já foi aportuguesado?

Montarcilio Estrela Reformado Faro , Portugal 297

O recipiente para gás é designado garrafa ou botija? Parece-me que o termo botija é castelhano.

Agradeço a vossa opinião.