Tem havido algumas dúvidas quanto à função sintática desempenhada pelo antigo complemento circunstancial de companhia, mais exatamente os pronomes pessoais como comigo, consigo etc.
Já os vi serem classificados como modificadores do grupo verbal, como complemento oblíquo, mas persistem dúvidas que eu gostaria, se possível, que esclarecessem.
Grata
Na passagem textual «louvai a Deus, enfim, servindo e sustentando ao homem, que é o fim para que vos criou», qual a função sintática desempenhada por «que é o fim para que vos criou»?
Obrigada!
Seria possível que me esclarecessem acerca da função sintática do constituinte «satírica» na frase «opostamente às Cantigas de Amigo e de Amor, as de Escárnio e de Maldizer envolvem a temática satírica»?
Obrigado.
Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?
Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?
Agradeço a ajuda.
Seria correto classificar o vocábulo que no contexto abaixo como advérbio de exclusão equivalendo a só, somente?
«Não estuda outra coisa que geografia.»
Diz o prof. Napoleão M. de Almeida, no §402, B de sua Gramática Metódica, o seguinte:
«Os verbos pronominais essenciais muito se aproximam dos verbos intransitivos, uma vez que exprimem ação que não pode passar para um objeto.»
Ora, se ambos os tipos de verbos indicam que a ação fica restrita ao sujeito, que diferença há entre eles, além de um indicar isso mediante pronome oblíquo da mesma pessoa que o sujeito (e.g.: Eu me queixei — Tu te arrependeste — Ele se orgulha), e o outro não indicar isso de modo algum (e.g.: Eu corri — Tu saíste — O pássaro voou)?
Obrigado
No seguinte excerto do Sermão de Santo António (aos peixes), de Padre António Vieira, qual é a subclasse do verbo converter:
«Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera.»
Obrigada.
Nos versos «Por isso vós, ó Rei, que por divino / Conselho estais no régio sólio posto» [est. 146, canto X, Os Lusíadas], o vocábulo divino desempenha a função sintática de complemento do nome?
Deparei-me com a seguinte expressão: «Associar a quantidade de pão ao seu preço.»
Minha dúvida é: o sintagma «de pão» pode ficar no singular ou deve ficar no plural por ser um nome contável?
Se ambas as possibilidades forem possíveis, então qual a diferença semântica entre ambos?
É possível considerar a presença de deítico pessoal na frase «Atualmente, os alunos estudam bastante», mesmo estando a forma verbal na 3.ª pessoa?
Obrigada.
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