Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Classes de palavras
Ana Almeida Professora Angra do Heroísmo, Portugal 621

Qual a diferença entre conjunção e advérbio conectivo?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 483

A crítica é, em traços gerais, uma análise/apreciação positiva ou negativa de um objeto.

Essa "apreciação" (positiva ou negativa) poderá ser concretizada recorrendo a adjetivos valorativos ou depreciativos?

Cordialmente.

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 303

É certo de utilizar a composição de verbo (costumar em imperfeito + infinitivo) em vez de (verbo próprio em imperfeito), quando falamos de ações de passado? Isso dá o mesmo significado?

Por exemplo: «Antigamente costumava jogar ténis» em vez de «Antigamente jogava ténis».

Obrigado.

António Cabral Reformado São Brás de Alportel, Portugal 350

Envio breve citação da obra de Aquilino Ribeiro, Terras do Demo:

«Para mais, veio longe o Inverno, cedo saindo das profundas, onde o Diabo o gerou para tormento da Serra, com borrifos, ventania e o carujo lá em cima, entre as barrocas, a fazer manta aos lobos para dizimar os rebanhos. E com ele veio o taró que corta as orelhas e os beiços e o suão que parece uma navalha de salteador a picar, lento e malvado, o corpo todo. Mal se podia arredar passo fora de telha. À noite, no serão — que para poupar creosende Rosa amalhoava com outras na sua loja — todas clamavam que era castigo de Deus pelos muitos pecados dos homens, e que temporais tão duros só podiam ser sinal de fim do mundo. Mimosos e felizardos os que tinham os cabanais bem providos de lenhas, e não lhes faltava carniça e salpicão na salgadeira e batata farinhota no monte!» Terras do Demo, p. 59

O que significa «fazer a manta» neste contexto?

Muito Obrigado.

Ana Patrícia da Silva Fernandes Professora Lisboa, Portugal 377

Após várias pesquisas, estou bastante confusa... Na classificação morfológica, que tipos de advérbios podemos encontrar?

Obrigada!

Paulo Lima Professor Portugal 375

Gostaria de saber qual o fundamento para a utilização dos adjetivos arbitrário e discricionário como semanticamente diferentes, quando os dicionários lhes dão significados idênticos.

Obrigado.

Guilherme Rodrigues Estudante Vitória, Brasil 1K

Fiquei com dúvida na seguinte estrofe constante de um soneto de Camões:

«Eu cantarei de amor tão docemente,
Por huns termos em si tão concertados,
Que dous mil accidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.»

Minha dúvida é: como funciona a concordância do verbo fazer na frase? Por que Camões utilizou o verbo no singular?

Obrigado!

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz, Brasil 863

Já vi em inúmeros livros recomendações sobre a reprovação de usar «eis que» como sinônimo de porque para estabelecer ideia de causa.

Mas a pergunta é: seria correto classificar esta referida expressão como conjunção temporal?

«Estava no alpendre de minha casa repousando, eis que vislumbro bem de longe algo estranho no céu, um óvni.»

Geobson Freitas Silveira Agente público Bela Cruz , Brasil 491

É de conhecimento do Ciberdúvidas alguma doutrina que aponte a locução «logo que» como conjunção condicional?

Pergunto isso porque sempre vejo em manuais de gramática que a referida locução pertence às conjunções temporais.

Porém vi em um livro de português o seguinte exemplo no rol do exemplário condicional: «Irei, logo que me permitam.»

Obrigado.

Paulo Dora Estudante Cabinda, Angola 669

Já li frases do tipo: «Foi uma situação algo incrível», «Ela é uma pessoa algo insuportável», «Foi um jogo algo impossível de se ganhar».

Como se justifica o uso de algo nas frases retromencionadas, ou seja, qual é o valor morfossintático do algo naquelas frases?