Na frase «O canto da sua boca encurvou de uma forma desafiadora», o verbo encurvou está correto, ou deve dizer-se antes «O canto da sua boca encurvou-se de uma forma desafiadora»?
Ou é preferível curvou-se?
Venho rogar a V. Exas. o favor de me informarem dos termos em inglês que formaram o acrónimo TVDE.
Obrigado.
Na frase «Eles decidiram ficar na serra», «na serra» é um complemento oblíquo ou um predicativo do sujeito?
Obrigado.
É possível que a sintaxe do verbo deixar admita a preposição destacada?
«Ana deixou uma carta PARA Rui.»
Obrigado.
No texto «em 10 anos tivemos muitas ideias más», a continuação deverá ser «foram todas aquelas que eram necessárias para encontrar as boas» ou «foram todas aquelas que foram necessárias para encontrar as boas»?
Agradeço antecipadamente a vossa atenção.
Na frase «As crianças se disciplinam logo cedo», vocábulo se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?
Já a frase na «A menina se cortou», o vocábulo se é pronome reflexivo com a função de objeto direto? Ou partícula apassivadora?
Como diferenciar partícula apassivadora de pronome reflexivo com a função de objeto?
Obrigado!
1. Entusiasmada, a professora sorriu.
2. A professora, entusiasmada, sorriu.
3. A professora sorriu entusiasmada.
Nas três frases, pode considerar-se que o adjetivo tem um valor adverbial e que desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal em todas as ocorrências (grupo móvel)? Considerando a possibilidade de, nas frases 1 e 2, ser um modificador do nome apositivo, esta função sintática pode ser constituída por um grupo adjetival (considerando a informação do Dicionário Terminológico, onde se lê que, tipicamente, são grupos nominais ou orações)?!
Ou é obrigatório subentender-se uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa («que estava entusiasmada»)?! Neste caso, só na frase 2 isso seria possível...
Grata desde já pelos vossos esclarecimentos.
A minha dúvida prende-se com a subclasse dos verbos, considerando a ativa e a passiva.
A propósito da frase «Quando a pergunta me foi feita» (não estando expresso o complemento agente da passiva), encontrei uma ficha com uma questão para indicar a subclasse do verbo fazer, dando como solução transitivo indireto. Ora, esta situação levou-me a considerar o porquê de se admitir que o complexo verbal passivo peça complemento indireto (me) e se ignore o facto de o sujeito da frase passiva constituir um complemento direto na ativa. Ou seja, na ativa o verbo fazer é transitivo direto e indireto.
Passando para a passiva, essa classificação mantém-se (uma vez que a ação é a mesma) ou altera-se?
Mas, se é diferente, por que motivo consideraram que o complexo verbal «foi feita» pede complemento indireto (comum à ativa e passiva – «foi feita a quem?») e não se considera que selecione também complemento agente da passiva («foi feita por quem?»), não existindo nas subclasses do verbo principal uma para este tipo de complemento...(o transitivo indireto seleciona complemento indireto ou oblíquo, mas não encontrei em nenhuma gramática o complemento agente da passiva).
Faz-me confusão considerar o que é óbvio (o me que se mantém nas duas formas) e ignorar o que fica por esclarecer...
Reconhecendo que esta seria daquelas perguntas que não se fazem, a estar feita, surgiu-me a dúvida e, independentemente da utilização da questão da ficha, gostaria de a esclarecer.
Gostaria de saber se há alguma diferença entre os verbos supor e pressupor.
Seria bom apresentar exemplos de uso ou fornecer mais detalhes para demonstrar como esses termos são aplicados em diferentes situações.
Agradeço a quem puder elucidar a minha dúvida sobre essa distinção.
Em contexto político ou governativo, os nomes deputado, mandato e eleito podem ser termos sinónimos?
Ou será que existem diferenças de significado?
O seguinte texto, extraído do website do jornal Expresso (11/03/2024) parece estabelecer uma sinonímia entre os termos:
«No domingo, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas, com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, de Pedro Nuno Santos, segundo mais votado, com 28,66% e 77 eleitos, e Chega, de André Ventura, com 18,06% e 48 mandatos, de acordo com os resultados provisórios, faltando ainda atribuir os quatro mandatos pela emigração.»
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