Substantivo e nome
Em português de Portugal é errado classificar uma palavra como substantivo em vez de nome?
«O problema, dizia Benito, era que não tinha os papéis em ordem»
Seria possível confirmarem-me se na frase «O problema, dizia Benito, era que não tinha os papéis em ordem», a palavra que é uma conjunção subordinativa completiva com a função sintática de predicativo de sujeito.
Tenho colegas que consideram que é um pronome relativo, mas eu não considero que haja antecedente.
Muito obrigada pela ajuda!
Objetivos e metas
A minha questão prende-se com a diferença de significado entre "meta" e "objetivo", uma vez que os artigos que encontrei online sobre o tema são inconsistentes.
Por um lado, temos artigos que sugerem que "as metas são mais abrangentes e representam conquistas de longo prazo, e os objetivos são mais detalhados e orientados para a ação" (por exemplo, https://speedio.com.br/blog/diferenca-de-meta-e-objetivo/). Ou seja,
– Uma meta é um resultado geral que se pretende alcançar a médio/longo prazo. A meta é essencialmente a "linha de chegada".
– Os objetivos são resultados específicos que se pretende alcançar a curto/médio prazo. Os objetivos ajudam a alcançar as metas.
Por outro lado, temos artigos que dizem precisamente o contrário (por exemplo, https://happyflow.pt/objetivos-e-metas-o-que-sao-diferencas-importancia/):
– "Um objetivo define um propósito de concretização. Ou seja, indica com clareza aonde se quer chegar, e em que posição se quer estar num futuro mais ou menos próximo."
– "As metas são marcos que devem ser superados ao longo do caminho, para que seja possível atingir o que se deseja. Isto é, são os passos concretos e mensuráveis que se tomam para alcançar um objetivo específico."
Esta dúvida surgiu no contexto de uma aplicação de desporto, em que os atletas podem definir "goals". Estes "goals" são objetivos/metas específicas e mensuráveis de curto, médio ou longo prazo, por exemplo, correr 100 km num mês. À primeira vista, a palavra mais indicada parecer ser "metas" porque se trata de uma aplicação de desporto; no entanto, "meta" tem sempre esta ideia de "linha de chegada" ou "ponto final", e parece um pouco estranho dizer-se "as minhas metas de corrida para esta semana são...".
Obrigado pela vossa ajuda.
Mentalidade e mental
1) Quem tem experiência, é experiente.
2) Quem tem maturidade, é maduro(a).
3) E quem tem mentalidade, é o quê no caso?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
A expressão «senso comum»
O assunto que me traz hoje aqui é alusivo à perceção lógica de algo.
Se pretendo dizer que um assunto carece de sentido comum, devo empregar «senso comum» ou «sentido comum»?
Por outra parte, um raciocínio lógico é algo que faz sentido. Visto assim, dizer sentido ou «senso comum», não seria redundante?
Aproveito para agradecer encarecidamente o afinco de todos os membros desta maravilhosa página web!
Muito obrigado a todos!
A expressão «musa inspiradora»
Um amigo me disse que "musas inspiradoras" é pleonasmo vicioso/redundância viciosa, mas não sei mais se "musas inspiradoras" é pleonasmo estilístico/redundância estilística, pleonasmo vicioso/redundância viciosa ou não pleonasmo/não redundância!
O que vocês entendem do assunto todo no caso então?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Indumentária e «roupão de banho»
Um simples roupão de banho pode ser considerado uma indumentária?
A palavra contactante
Gostaria de saber se a palavra "contactante" existe na língua portuguesa.
Encontrei no site da Priberam, mas não existe em mais nenhum...
Obrigado.
A interjeição como classe de palavras e como recurso expressivo
Sou professora de português do 2.º ciclo e precisava da vossa ajuda na seguinte situação: no passado ano letivo (5.º ano) começou a aparecer nos manuais escolares a interjeição como classe de palavras e como recurso expressivo.
Parece-me estranho porque no mesmo livro acabamos por ter um termo – interjeição – associado a dois conteúdos diferentes. Esta situação causa alguma confusão na cabeça dos alunos. Gostaria de saber se, do ponto de vista científico, é correto existir esta situação.
Muito obrigada.
A sintaxe do verbo contribuir
Na frase «Temos de contribuir para que se limite o aumento da temperatura mundial», há quem diga que «para que se limite o aumento da temperatura mundial» é uma oração subordinada substantiva completiva e desempenha a função sintática de complemento oblíquo.
Queria, contudo, saber como explicar o «para que», porque, nas gramáticas, aparece como uma locução subordinativa conjuncional final, que, por sua vez, introduz orações subordinadas adverbiais finais.
Obrigada pela vossa atenção.
