A recente crise aérea brasileira foi apelidada de «apagão aéreo», fazendo uma analogia com a crise energética do país. Essa expressão pode ser considerada uma metáfora, ou se trata de outra figura de linguagem? Qual?
No interior do Nordeste frequentemente quando alguém se encontra resfriado, ou com alguma alergia, é muito comum dizer que está «estalecido»; esta palavra existe, ou não?
Agradeço a resposta enviada a mim, mas tomo a liberdade de discordar da referência do verbo premiar, conforme aparece em vossa resposta «premeio, premeias...», que, segundo consta em gramática da língua portuguesa (por exemplo, Nossa Gramática, de Luiz Antonio Sacconi e em outras), só abrigam cinco verbos com esse tipo de conjugação, a saber: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar. Conforme consulta ao Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, o verbo premiar aparece com a conjugação: eu premio, tu premias, etc.
Gostaria de saber qual a justificativa para a inclusão do verbo premiar nos moldes apresentados em vossa resposta.
Peço me informem do nome dado ao saco para transportar mantimentos usado no sertão.
Desde já agradeço.
Gostaria de conhecer algumas gírias e expressões do povo do Sudeste, do Sul, do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte do Brasil.
O site de vocês está muito bem elaborado, por isso o motivo de minha solicitação.
Se puderem me ajudar, ficarei muito grata.
Gostaria de saber qual é a pronúncia mais correcta para a palavra rã, sem ter em conta as diferentes regiões do país, mas, sim, o fonema em si. Tendo esta palavra monossilábica um til, deve-se recorrer a uma fonética nasal ("ran"), ou deve se pronunciar com a aberto ("rá")? Isto ajudaria a tirar as minhas dúvidas quanto a como pronunciar manhã, irmã, satã, etc. Qual é a forma mais correcta de pronunciar essa palavra em "bom português"?
Obrigado.
Tal como em algumas línguas se utiliza o verbo ser como auxiliar de verbos intransitivos (ex., em francês: «Je suis allé»), creio que em português essa construção também existe. (Ex.: «Já cinco sóis eram passados» = tinham passado). A minha dúvida prende-se com a frequência desse tipo de construções: quando foi comum (se é que alguma vez o foi), por que razão é que caiu em desuso e se se utilizava o ser com todos os verbos intransitivos ou apenas com alguns.
Obrigado.
Numa resposta a outra consulta, foi dito que Rebelo Gonçalves considerava as formas "Andrea" e "Lea" impróprias, devendo-se escrever Andréia e Léia (acentuadas aqui conforme a pronúncia brasileira, já que soam como "idéia" e "platéia", e não como "aldeia"). Há duas perguntas sobre tema semelhante que gostaria então de fazer:
1. O sobrenome Correa, imagino, também então não se justifica a não ser como manutenção de uma forma antiga, sendo que a forma moderna deveria ser Correia, está correto? E estaria então certo afirmar que o acento que muitos utilizam ("Corrêa") também não se justifica segundo as normas ortográficas atuais? Dessa forma, nem "Correa" (com e fechado) nem "Andrea" (com e aberto) seriam acentuados.
2. No Brasil são muito comuns os apelidos (no sentido brasileiro de «apodo», «cognome», não de «sobrenome») Teo para Teodoro, Leo para Leonardo, etc. A pronúncia desses apelidos tem o ditongo /éu/, como em céu, e por isso é muito comum vê-los escritos com acento agudo ("Téo", "Léo", etc.). Essa acentuação gráfica, contudo, também não se justifica pelas regras ortográficas atuais, ou estou enganado?
Desculpem-me pela longa (e talvez um pouco confusa) mensagem, e obrigado desde já pela atenção.
Porque é que, nos nomes António e incómodo, por exemplo, em Portugal se acentua de um jeito (António, incómodo) e, no Brasil, de outro (Antônio, incômodo)?
Obrigado.
Em tempos, perguntei-vos o significado da palavra rabozano.
Ao ler, Terras do Demo, de Aquilino Ribeiro, a pp. 164, edição do Círculo de Leitores, deparo com uma palavra semelhante, quanto mais não seja em relação à pronúncia: rabusana. Gostaria de saber o seu significado.
Eis o contexto em que a palavra é empregada:
«O Zé da Claudina, que voltava da vila de buscar o Sr. Inácio Mioma, arremetendo pela tasca dentro, de sapatos e pau argolado, pedia também uma peixota [refere-se a bacalhau], das medianas. E o Rola, então, afoitou-se antes que o outro escolhesse:
— Ora… um dia não são dias. Pese lá esta rabusana!»
Muito obrigado.
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