Missanga (Portugal) e miçanga (Brasil)
Sou leitor assíduo do Ciberdúvidas e tenho esclarecido inúmeras questões pela simples consulta do vosso sítio. Passo a expor um caso que merecerá a vossa atenção.
Aprendi a escrever a palavra missanga com duplo s e nunca a tinha visto escrita de outra forma, até constatar numa simples pesquisa do Google que aproximadamente 50% (!) dos sítios dedicados ao tema usam a forma miçanga (a maioria são sítios brasileiros). Nos dicionários e prontuários que consultei não consta a forma miçanga.
Pergunto quais as grafias admissíveis para esta palavra.
Agradeço desde já a atenção e parabéns pelo serviço que prestam à língua portuguesa.
Sobre percentagens e números pequenos
Faço parte de uma equipa que está a realizar um estudo de diagnóstico a publicar, em que uma grande parte remete para análise de dados. Há situações em que escrever num texto os números através dos próprios algarismos me parece óbvio, por exemplo «23%», certo? Mesmo que esse número seja muito reduzido, como 1%. Confirmam que sempre que são percentagens podemos escrever o algarismo seguido do sinal de %?
Porém, num texto quando os números são muito pequenos, fico com dúvidas sobre a forma mais correcta. Por exemplo, «230 alunos comem na escola», mas «2 pessoas responderam que gostariam...»?
Existe alguma regra que possamos seguir?
A pronúncia da letra e
Estou a aprender português e gostaria de saber se existe uma regra sobre a pronúncia da letra e. Na palavra mesa, o e pronuncia-se "é", mas na palavra reservada pronuncia-se "e".
Agradeço a vossa opinião.
Uso de mijaneira
Fiquei fascinado com o site. Parabéns. Assim que puder, vou conhecer mais.
Minha dúvida é acerca da frase «Preciso ir ao banheiro, estou com uma mijaneira».
Tenho ouvido as pessoas dizerem muito essa palavra, mas ela não consta no dicionário.
Grato.
Ilha de Páscoa
Como posso explicar ser Ilha de Páscoa, e não Ilha da Páscoa, a ilha chilena dos Moais?
Obrigado.
A pronúncia da palavra lorpa
Qual a pronúncia da palavra lorpa: com o aberto, ou fechado?Obrigada.
«Ordens de razões» e «ordens de razão»
Cuido que a dúvida não tenha ainda sido lançada. Diz respeito ao facto de dever dizer-se «ordens de razões» ou «ordens de razão» (?), admitindo, naturalmente, que à expressão se segue uma enumeração.
Enquanto frequentador assíduo deste serviço, deixem-me felicitar e agradecer a todos quantos o mantêm vivo.
Cinesiterapia e cinesiterapeuta
Pesquisei na Internet, e o termo cinesiterapeuta aparece, invariavelmente, ligado a Rodolfo Moura, elemento da equipa médica do Sport Lisboa e Benfica, agora demissionário. Afinal o termo existe? Se sim, qual o seu significado? Obrigado.
Que excessivo em «faz dois anos que...»
Em «Faz dois anos que eu estudo aqui», não sei porquê, mas o gramático Sacconi diz que o que não é conjunção temporal, mas não diz porquê (eu acho que ele está equivocado em dizer que não é). Afinal, tal que é ou não temporal?
Sujeito indeterminado e passiva sintética com o verbo sonhar
Preciso de sua ajuda na correção da frase: «Todas as coisas que se sonha nascem de carências reais.»
Se eu considerar o verbo sonhar como transitivo indireto, haverá a falta da preposição com, e o sujeito da oração «que se sonha» será indeterminado: «Todas as coisas com que se sonha nascem de carências reais.»
Se o considerar como transitivo direto, terei voz passiva sintética e verbo no plural: «Todas as coisas que se sonham nascem de carências reais.»
Por favor, qual é a melhor opção?
Muito obrigada pela ajuda.
