DÚVIDAS

O género das marcas comerciais

Porque dizemos «Traz-me o Cerelac», «Traz-me o Nestum», mas «Traz-me a Milupa»? Qual o critério de género em marcas comerciais? A pressuposição de «Traz-me o (prato de/produto) Cerelac», mas «Traz-me a (farinha/papa) Cerelac»? Será que posso usar os géneros indiferentemente consoante o substantivo que estou a presumir omitir?

Resposta

Há contextos fonéticos que podem contribuir para a marcação de género. Exemplos: Nestum remete para o masculino; Milupa, para o feminino.

Noutros casos em que o contexto fonético é indiferente, a palavra subentendida tende a indicar o género: «Traz-me a (farinha) Cerelac.»

Esta forma de marcar o género surge também em casos em que a terminação fónica é ultrapassada pela lógica semântica. Exemplo: «Ele tem um (automóvel) novo Toyota.»

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa