O verbo demonizar
Existe o verbo "demonizar" em língua portuguesa, tal como existe diabolizar? O primeiro, no entanto, não está registado no dicionário que possuo.
Obrigada.
O aumentativo da palavra noite
Gostaria de saber qual o aumentativo da palavra noite.
A regência do sustantivo comentário
Como se diz correctamente?
«Comentário do» ou «comentário ao»? Por exemplo, «Comentário do Código de Processo Penal», ou «Comentário conimbricence ao Código Penal»?
Obrigada!
O uso de bom senso
Como é correcto?
«Ele tem mais bom senso», ou «Ele tem melhor senso»?
«Ele tem mais mau senso», ou «pior senso»?
A substantivação de adjectivos qualificativos («o engraçado é que»)
Em «o engraçado é que...», «o engraçado» equivale a «a coisa engraçada»? Então, tanto faz dizer «pediu-me que lhe trouxesse a primeira coisa que encontrasse» ou «pediu-me que lhe trouxesse o primeiro que encontrasse»? Acredito que não, mas não sei explicar o porquê.
Ainda a respeito de «o engraçado é que», há uma regra para explicar este tipo de construção?
Desde já lhes agradeço a vossa ajuda.
Vírgula antes das conjunções e e que (explicativo)
Nos períodos abaixo, o emprego da vírgula é obrigatório, facultativo, ou não cabível? Favor justificar.
1) Dize-me com quem andas, e te direi quem és.
2) Dize-me com quem andas, que te direi quem és.
A palavra desviacionista
Existe a palavra desviacionista em língua portuguesa? O dicionário que possuo não a regista.
Obrigada.
O plural de meia-noite
Como se forma o plural de meia-noite? "Meias-noites"? É uma palavra invariável em número?
A pronúncia de mitocôndria
Discuto com os meus colegas se a palavra mitocôndria se diz «mitocôndria» ou «mitócôndria». Parece-me que a segunda forma está incorrecta: desde logo, porque tornaria tónica a "anteantepenúltima" sílaba, ou por fazer com que a palavra passasse a ser "biacentuada" (que, tanto quanto sei, não está previsto na língua portuguesa, salvo raras excepções). Podem ajudar-me?
Muitíssimo obrigado!
O modo verbal depois do verbo dizer
Na transposição do discurso directo para o discurso indirecto, o imperativo passa a ser substituído pelo modo conjuntivo. Contudo, algumas, poucas, gramáticas também referem o infinitivo (pessoal ou impessoal?).
«O farmacêutico disse:
— Espera a tua vez, menino!»
Este exemplo poderá dar origem à frase seguinte: «O farmacêutico disse ao menino para esperar a sua vez», ou «O farmacêutico disse para esperar a sua vez»?
São frases gramaticalmente correctas e a sua estrutura é própria de um registo de língua normal (padrão)?
Obrigada pela atenção.
