Deve dizer-se, rigorosamente:
a) «Temos muito a aprender com os mais velhos»;
b) «Temos muito que (e não «de», com sentido de obrigação) aprender com os mais velhos»; ou
c) «Temos muito para aprender com os mais velhos»?
As formas que me parecem mais correctas são a b) e c); no entanto, ouço dizer muitas vezes como em a). Para outras formas verbais, como, por exemplo, fazer, é igual?
Muito obrigado antecipadamente.
Diz-se «ficar sem pinta de sangue», ou «ficar sem pinga de sangue»?
Agradeço a vossa ajuda.
Desde já pretendo felicitar pelo excelente trabalho que prestam a todos.
Gostaria de saber como se escreve este palavra, homorítmica ou homorrítmica? Homoritmia ou homorritmia?
É um termo musical que indica uma textura com o mesmo ritmo.
Muito obrigada pela vossa ajuda.
"Necrosante" e "necrotizante" são ambos termos correctos e são sinónimos? Em muitos dicionários não se encontra qualquer deles e no MorDebe só se encontra "necrotizante".
Em quantas sílabas se divide a palavra Suíça?
A pergunta pode parecer básica, mas gerou confusão, pois eu acho que se divide em três, "Su-í-ça", mas uma professora do 1.º ciclo do ensino básico diz-me que se divide em duas, "Suí-ça", e eu estou atónita. Ou eu aprendi mal, ou mudaram-se as regras, ou então o nosso ensino está mesmo mal...
Obrigada pela atenção que dispensarem a esta questão.
A palavra tomara usa-se como interjeição e é equivalente a oxalá, quem me dera. Como se classifica gramaticalmente?
Por outro lado, ao usarmos a estrutura tomara que (expressão de desejo), obriga-nos ao conjuntivo. Pode usar-se «Tomara que seja verdade» e «Tomara que fosse verdade», «Tomara que tivesse sido verdade» dependendo do sentido? Deve usar-se um ponto de exclamação, após este uso? Se sim, podemos classificá-la como interjeição ou locução interjectiva?
A palavra "varrição" existe? No sentido de limpar vias e arruamentos? Por exemplo «empresas de varrição» — empresas que efectuam a limpeza das ruas.
Obrigada.
Tenho notado que, nos documentos relacionados com a área de formação, encontramos frequentemente a palavra "pré-requisitos" quando se pretende designar condições prévias para frequência de uma determinada acção de formação. Parece-me desnecessário colocar o prefixo pré, já que a palavra requisitos significa, por si, «condições prévias»: bastaria usar a palavra requisitos e não "pré-requisitos". Não sei se me podem esclarecer sobre este assunto.
Gostaria que me informassem se a expressão correcta é «o nosso Toronto», ou «a nossa Toronto», quando nos referimos à cidade de Toronto, Canadá.
Desde já o meu muito obrigada.
É correcto escrever «a nossa Tunae» em vez de Tuna, ou escrever «Tunae Universitaria...» em vez de «Tuna Universitária», ou seja, pode-se colocar o sufixo ae a belo prazer para "latinizar" a palavra e dar um ar mais nobre(?), antigo(?) à palavra Tuna?
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