A sintaxe do verbo recordar
Na qualidade de leiga da linguística, tomo a liberdade de lhes perguntar sobre a forma correcta de utilizar o verbo recordar no passado com o pronome o. Por outras palavras, o que se pretende dizer é que alguém recordou, a outro, algo. Qual a forma correcta, «A Maria recordo-o.» ou a «Maria recordo-lhe que...»?
Desculpem a ignorância e desde já o meu obrigada!
O emprego do verbo lembrar
Sempre tenho muitas dúvidas relativas ao emprego do verbo lembrar. Poderiam dizer-me quais das frases são agramaticais, o porquê disso, e quais seriam as alternativas corretas a substituí-las?
1. Esta canção lembra a minha infância.
2. Esta canção lembra-me a minha infância.
3. Esta canção lembra-me da minha infância.
4. Esta canção lembra você/lembra-a.
5. Esta canção lembra-me você/ lembra-ma.
6. Esta canção lembra-me de você.
E ainda, em correspondência às três últimas:
7. Esta canção lembra-te.(traz-te à minha memória)
8. Esta canção lembra-me-te. ???
9. Esta canção lembra-me de ti.
Muito obrigado!
Falogocêntrico e "oculocêntrico"
Escrevo "ocularcentrismo", ou "ocular-centrismo"? Um filósofo escreve "falogocêntrico", o que está correcto. Poder-se-ia escrever "falogocularcêntrico" (conceito composto dos outros dois)?
O significado da palavra cadible
Quero saber o significado desta palavra que encontrei num texto de Raul Brandão: «o ano não foi cadible.»
O significado e a origem da palavra bandeirada
Agradecia me informassem o significado e a origem da palavra bandeirada, muito utilizada na elaboração de tarifas de táxi.
Obrigado.
Dá-ma, dá-mo
Gostaria de saber se, segundo a norma culta da língua portuguesa e se tratando de um registro mais clássico, seria possível a seguinte construção com o imperativo do verbo dar: "dá-me-la" ou "dá-me-lo", na segunda pessoa do singular:
"Mas, se na recôndita morada da tu' alma
Inda há um segredo, dá-me a tua confissão:
DÁ-ME-LA."
Desde já muito agradeço.
Sobre a metafonia nominal
O fenómeno da metafonia nominal caracteriza algumas palavras (aquelas especificadas nas transcrições dos dicionários mais importantes), ou é um fenómeno que, talvez por analogia, caracteriza todos os nomes e adjectivos que acabam com -o e que têm /'O, 'E/ (timbre aberto) no masculino singular?
Por exemplo, nas seguintes palavras plurais, o timbre da vogal é fechado, ou aberto (tendo em conta que o dicionário da Academia indica um timbre fechado das formas singulares, mas não especifica que os plurais tenham metafonia)?
«os abandonos», «os aboios», «os abonos», «os abordos», «os abortos», «os acordos», «os adornos», «os afogos», «os aforros», «são agarenos», «os albedos», «os alhos-porros», «os alvoroços», «os alvorotos», «são amenos», «os amojos», «são anojos», «os antegostos», «os antegozos», «os anterrostos», «é antioquena», «são antioquenos», «os antojos», «os antracenos», «os apodos», «os apojos», «são arabescos», «os arremessos», «os arrochos», «os arroios», «os arrojos», «os arrolos», «os arrotos», «os assertos», «os assopros», «os aterros», «os atropelos», «os autocontrolos», «os autogovernos», «são avessos», «os azotos».
É possível que também a consoante nasal heterossilábica iniba a abertura da vogal acentuada, como em abandonos, abonos, agarenos, amenos?
Ou será que a metafonia depende do grau em que a palavra é culta?
Arcaísmos fonéticos
O que são arcaísmos fonéticos?
O plural de dispenser e de banner
Dúvida que sempre ocorre em nosso setor: plural de dispenser e banner.
Arriscaria em dizer que é "dispenseres" e "banneres".
Correto ou errado?
Por favor, preciso dessa orientação.
Ainda o uso dos verbos ser e estar
Tenho uma dúvida sobre o uso dos verbos ser e estar. Diz-se quase sempre que o ser é usado em situação de inerência, e o estar, para algo passageiro. Nesse caso, por que se diz?:
a) Sou estudante
b) Estou inscrito na universidade
Obrigado.
