«A seu lado», «ao seu lado»
O que é mais correto?
a) «[...] — sussurra ao gato que, enroscado a seu lado, a olha de soslaio»;
b) ou «[...] — sussurra ao gato que, enroscado ao seu lado, a olha de soslaio.»
Ou ambas estão bem?
Grata pela ajuda.
O destaque de um título de conferência
Gostaria que me esclarecessem o seguinte : um título de uma conferência deve estar entre aspas ou em itálico? É frequente ver-se das duas formas, qual é a mais correta?
Obrigada.
A origem e o uso do nome animação
1) Qual a origem da palavra animação no sentido de «ato ou efeito de se ter ânimo como estado de espírito»?
2) Qual a origem da palavra animação no sentido de «desenho animado»? Ou as duas têm a mesma origem?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Todos, coordenação e próclise
Tenho dúvidas quanto à colocação dos pronomes clíticos nas frases em que existe enumeração de ações.
Por exemplo, na frase «Todos se riam», o todos desencadeia a próclise. Mas numa frase em que se enumerem várias ações e o verbo pronominal se encontre no meio ou no fim, deve haver próclise ou não? A forma correta é «Todos falavam, se interpelavam, se riam e conversavam», ou «Todos falavam, interpelavam-se, riam-se e conversavam»?
Modo verbal depois de «ter a impressão de que» e «que pena... !»
Um aluno meu escreveu a seguinte frase num exercício sobre reclamação num restaurante:
«... Por favor senhor, mais valia que não me perguntasse nada. O peixe foi muito salgado e em cima de tudo tive a impressão que o peixe não cheirasse bem. Que pena que houvesse areia na salada!»
Segundo o que eu considero correto, corrigi os verbos para: «... O peixe ESTAVA muito salgado e em cima de tudo tive a impressão que o peixe não CHEIRAVA bem. Que pena que HAVIA areia na salada!»
Em relação ao primeiro verbo o aluno entendeu: optamos por estar em vez de ser porque é uma situação temporária. Mas em relação aos outros dois verbos, ele colocou no imperfeito do conjuntivo porque ele «teve a impressão», ou seja, como é uma suposição e não uma certeza, na opinião do aluno tem de ser no conjuntivo e não no indicativo.
Contudo, eu não acho que esse modo verbal fique adequado nas frases mencionadas. É válido também o uso do pretérito imperfeito do indicativo para expressar suposições?
Como posso explicar isso aos alunos?
Fico muito grata pela vossa ajuda!
Complemento do nome: «A duração de dois anos do contrato»
Em uma frase nominal como "a duração do contrato de 2 anos", sabe-se, creio, que "do contrato", em relação com "duração", é um termo que exerce a função de adjunto adnominal.
Porém, hoje, peguei-me pensando que não sei qual é exatamente a função do termo composto que o procede, que é "de 2 anos", com relação a "do contrato" Isto é: relacionando-os, "do contrato" e "de 2 anos", poderemos dizer que este último é o adjunto adnominal do primeiro?
Neste caso, e em casos semelhantes, como fazer a análise?
Agradecida eu fico.
O significado de «círculo virtuoso»
Conheço a expressão «círculo vicioso», «circularidade» ou «petição de princípio», sendo uma falácia da lógica informal, em que se parte de A para concluir A. No entanto, a propósito de terem criticado a sua teoria institucional da arte por ser circular, George Dickie alude a um «círculo virtuoso», expressão que desconheço.
O que é um «círculo virtuoso» e em que medida se distingue de um «círculo vicioso»?
Cotitularidade e contitularidade
Na frase «F é contitular da conta bancária nº #########», o que é que é correto dizer e escrever?
"Contitular" ou "co-titular" (ou "cotitular")?
E, em consequência: "contitularidade" ou "co-titularidade" (ou "cotitularidade")?
Tenho visto, em locais diferentes – inclusive em decisões de tribunais – a utilização destas palavras e gostava de saber qual é a forma correta de o dizer e escrever.
Obrigado.
O neologismo credencialismo
Gostaria de saber se é adequado traduzir credentialism, em inglês, por credencialismo, em português, com o significado de «confiança excessiva em credenciais, especialmente graus académicos», na determinação de políticas de contratação ou promoção.
Construção causativa com evoluir
A frase «Viajando, podemos evoluir o nosso raciocínio», a meu ver, não está coerente.
Poder-se-ia ter utilizado o verbo fazer («Viajando, podemos fazer evoluir o nosso raciocínio»)?
Obrigado.
