Se (aparentemente) existe um consenso entre os filólogos da certeza das formas "menistro" e "vezinho" ao ler ministro e vizinho, o que dizer "deregir" ao ler dirigir, como já se ouve na televisão?
Muita força para o Ciberdúvidas!
Gostaria de saber se [as palavras palavras então e já] podem ser usadas como adjetivos, ou advérbios adjetivados, como nas frases «o então presidente da República», «os então professores da escola», referindo-se, geralmente, a uma época passada, conforme tenho observado; «os já funcionários da empresa», ao se falar, por exemplo, de estagiários da empresa que recentemente passaram a ser funcionários, em relação a outros estagiários que ainda não são, mas que brevemente serão: «os ainda não funcionários da empresa». [...]
Sem mais, por ora, desde já agradeço-lhe(s) a atenção e consideração.
Os carpinteiros usam muito a palavra "prexas" associada a "ripas" (madeira para o telhado). Essa palavra existe?
«Acabaria por comprar a casa, a qual, passados dois meses, vendeu a um amigo.»
Agradecia que me dissessem se é correcto usar «vendeu». Não devia ser «venderia», já que a frase começou com «acabaria»? Tudo isso vem a propósito de quê? Se, na redacção de um texto com verbos no pretérito perfeito, é necessário haver uma uniformidade das formas verbais, ou podemos alternar consoante o nosso gosto, como aconteceu na frase acima?
Qual o emprego correto de «a tempo» e «em tempo»?
Gostaria também de saber mais sobre o mesmos se possível. Já revirei páginas a fio na Internet e nada encontro. Poderiam me ajudar?
Grata!
A expressão correcta é «russo de mau pêlo», ou «ruço de mau pêlo»?
Os termos "ginecídio" ou "feminicídio", referindo-se à matança sistemática e compulsiva de mulheres por razões geralmente de ordem sociocultural, existem na língua portuguesa? Não sendo o caso, estariam bem formados e, consequentemente, passíveis de serem utilizados?
Na resposta sobre o tema suprarreferido, afirmou-se:
«c) mas, se articularmos duas orações, sem que estas se encaixem numa frase matriz para aí desempenharem a função de sujeito (p. ex., «Eles cometeram pecados e têm vícios»), não falamos em sujeito composto, porque cada oração tem o seu próprio sujeito, eventualmente indeterminados, apesar de correferentes, como ocorre em «pensa-se e diz-se», cujos sujeitos são indeterminados.»
A frase comentada é a seguinte: «Pensa-se e diz-se que é possível que haja vida noutros planetas.»
Penso que não haja aí sujeitos indeterminados, mas sujeitos oracionais representados pela frase «que é possível», sendo «que haja vida noutros planetas» também sujeito oracional de «é possível».
Trata-se, em meu entender, de um interessante encadeamento de orações com vínculo sintático com «pensa-se» e «diz-se».
Peço ao professor Carlos Rocha a fineza de comentar.
Obrigado.
Está correto dizer «ele bem que tentava»? Ou: «Ele bem tentava»?
Obrigada.
À pergunta «Sentes-te bem?», devo responder «Sinto», ou «Sinto-me»?
E a «Vestes-te no quarto?» respondo «Visto», ou «Visto-me»?
Muito obrigada.
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