Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ana Sá Professora Ponta Delgada, Portugal 10K

A frase «Estudar diariamente é um dever de todos os alunos» é uma frase simples, ou complexa?

Do meu ponto de vista, é simples, pois «Estudar diariamente» equivale a «O estudo diário» e, por isso, é o sujeito da frase, havendo, portanto, uma única oração cujo núcleo do predicado é a forma verbal «é».

Do ponto de vista de um colega meu, é complexa, visto que «Estudar diariamente» é uma oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo, pois que tem o verbo no infinitivo e desempenha uma função sintáctica em relação à outra oração.

Fiquei confusa...

Agradecia que me clarificassem as ideias.

Obrigada!

Jorge Alonso Estudante Rio de Janeiro, Brasil 8K

Através desse sítio, conheci a origem da palavra serapilheira (ou serrapilheira), que remete ao significado que julgo ser seu primordial. Minha curiosidade consiste em saber como se chegou ao atual significado, que essa palavra encontra aqui no Brasil, para designar a camada de matéria orgânica que recobre os solos florestais?

Bernardo Matos Reformado Lisboa, Portugal 12K

No Dicionário Houaiss (edição portuguesa da Temas e Debates) encontro a palavra alfange e alfanje para o mesmo significado. No mesmo dicionário do Brasil (on-line) e no Michaelis vem só alfanje.

Nos outros dicionários que consultei só encontro como correcto alfange com excepção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, em linha na Net, que indica: «Nota: no Brasil, alfanje.»

Gostaria de saber se vamos continuar a ter duas grafias diferentes para o mesmo significado, após o Novo Acordo Ortográfico.

Conto, como sempre, com a vossa preciosa ajuda.

Fernando Duarte de Oliveira Desempregado Porto, Portugal 4K

Gostaria fosse mais bem esclarecida uma questão que, na minha opinião, não foi muito bem tratada em perguntas já feitas anteriormente:

http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20712

http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=21126

Lembro-me de que desde a escola primária que frequentei no Brasil as professoras sempre chamavam a atenção dos alunos para a não colocação do til no ditongo nasal (ão, ãe e õe) sobre a primeira vogal, e não entre as vogais como era comum alguns assim escreverem. Tal fato ainda pode ser observado de forma não rara na escrita manuscrita dos brasileiros, embora isso seja taxado como uma ignorância das pessoas de baixa classe social...

Quando me mudei para Portugal fiquei intrigado pelo assunto ao me deparar com esta mesma característica, não só na escrita manual como também nas publicidades das lojas. O que me deixou ainda mais curioso por isto foi constatar que numa nas poesias escritas no mausoléu de Alexandre Herculano no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, também lá estava o til colocado entre as vogais do ditongo...

Já observei tal fato também em alguns textos manuscritos portugueses do século XVII que tive a oportunidade de ter acesso.

Por favor, poderiam sanar esta minha dúvida se haverá alguma razão plausível para esta característica encontrada em Portugal e no Brasil.

Muito obrigado pela atenção.

Coloco algumas ligações de exemplos sobre este assunto:

Placas no Brasil:

http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm

http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_191.htm

http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_154.htm

http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm

Placas em Portugal:

http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/

Poesia de Alexandre Herculano:

http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/4371253147/sizes/l/

Catarina Pereira Jornalista Lisboa, Portugal 9K

O plural de jardim-escola é "jardins-escola", ou "jardins-escolas"?

Célia Aparecida da Silva Revisora São Paulo, Brasil 17K

Olá! Por gentileza, na frase «Despertar e incentivar a criança para o novo idioma», está correta a regência com a preposição para, já que os verbos possuem regências diferentes?

Muito obrigada pela atenção.

Fátima Lopes Professora Santarém, Portugal 23K

Qual o grau aumentativo do nome sapo?

Álvaro Faria A{#c|}tor Lisboa, Portugal 10K

Lê-se e ouve-se frequentemente «de Sir Y» ou «de Lord(e) X». Penso que isto segue um certo hábito de prescindir do artigo definido associado a nomes, nas traduções do inglês («Andrew levantou-se»). Mas não será um português mais "normal" usar «do Sir Y» e «do Lord(e) X», à semelhança de «do Comendador Z», assim como «o Andrew levantou-se»?

Quanto a «Sir», «Lord(e)», «Comendador» (tal como «Rei», «Presidente», «Engenheiro», etc.), quando a preceder um nome, creio que o uso de maiúscula ou minúscula inicial («Sir Peter» ou «sir Peter») é apenas uma questão de gosto, eventualmente para dar maior ou menor relevância ao título em questão ou para tratar com maior ou menor deferência a pessoa referida. Estou correcto?

Obrigado.

Miguel Falcão Sacerdote Viseu, Portugal 7K

Quando se deve dizer: «em lugar de nós»/«em nosso lugar»?

Sousa Ribeiro Advogado Porto, Portugal 8K

Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns pelo site e serviço de esclarecimento público e pedagógico tão utilmente prestado.

A minha dúvida, na senda da mais correcta expressão oral das palavras, é perceber como proferir oralmente a forma verbal dos verbos da 1.ª conjugação na 1.ª pessoa do plural nos tempos verbais pretérito perfeito e presente, ambos do modo indicativo. Distinguem-se, quer pelo seu contexto, quer, quando na forma escrita, pelo acento (obrigatoriedade que julgo desaparecer com o famigerado acordo ortográfico).

E foneticamente? Não são ambas as formas verbais palavras graves, com acentuação na penúltima sílaba? Como portuense, confesso que tenho manifesta dificuldade em imitar as pronúncias mais sulistas, que alternam o a aberto com o a fechado, conforme seja o tempo pretérito ou presente. Pergunto: qual a forma mais correcta de pronúncia? Está errada a não distinção fonética/sonora feita no Norte, no que tange à pronúncia dos dois tempos verbais?

Antecipadamente grato pela vossa resposta, deixo os meus votos de sucesso para este sítio virtual e para os seus colaboradores.