Seria possível dizerem-me palavras que se integrem no campo lexical (vocabulário) de bosque e lago?
Outro dia, eu estava pensando na seguinte frase: «Eu o considero como quem não presta», para mim, sintaticamente semelhante a «Eu o considero como amigo». O que me assustou foi a análise sintática que fiz (não contemplada por nenhum gramático, pelo que sei). Assim como «como amigo» exerce função sintática de predicativo do objeto direto, também ocorre a mesma análise para a oração «como quem não presta». Faz sentido classificar a oração «como quem não presta» como oração subordinada substantiva predicativa do objeto direto justaposta ou simplesmente oração subordinada adjetiva restritiva justaposta? Não encaro o quem como pronome relativo sem antecedente, mas um simples pronome indefinido, sujeito do predicado «não presta».
Obrigado.
Gostaria que me ajudassem numa questão sobre o Novo Acordo Ortográfico (NAO). Aqui no Brasil, antes da entrada do NAO, recomendava-se que se utilizasse o trema nalguns vocábulos: cinquentenário; sagui; pinguim; consequência; ambiguidade; unguento; linguística; subsequente; linguiça; cinquenta; equestre; aguentar; sequestrador; sequela; tranquilidade.
Noutros casos era de uso facultativo: liquidações/liqüidações; liquidificador/liqüidificador; antiguidade/antigüidade; sanguíneo/sangüíneo. É, pois, nesses casos, que reside minha dúvida. Segundo o NAO, em sua Base XIV: «Do Trema, 1. O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas.» Nos casos em que era facultativo o uso do trema, e cuja pronúncia, consequentemente, também o era, será suprimida a que levava o trema, ou permaneceram ambas pronúncias, só que sem o trema? Há, ainda, alguns vocábulos mais difíceis ou de uso menos frequente em que estava o trema para ajudar na pronúncia. São eles, dentre outros: ágüe/agüemos, alcagüete, apazigüemos, aqüicultura, argüir, bilingüismo, contigüidade, delinqüência, desmilingüir, enxágüe, eqüidistante, grandiloqüência, inexeqüível, multilíngüe, obliqüidade, qüingentésimo, qüinquagésimo, qüinqüênio, qüinqüídio, redargüir, ubiqüidade. Como se saberá a pronúncia exata delas? Confiar-se-á apenas na língua falada para se discernir a pronúncia dessas palavras, ou os dicionários indicarão a pronúncia delas? Como Portugal lidou com estas situações no passado e hoje, diante do NAO?
Sempre grato pela atenção e pelo cuidado com nossa língua portuguesa.
Gostaria de saber se a palavra para o instrumento usado para abrir caricas se chama "descapsulador". Existe o termo "abre-cápsulas"? E, se não, qual é a palavra para definir este objecto?
Obrigada.
Tenho visto a palavra polinucleada utilizada em expressões como esta, por exemplo: «uma área metropolitana que se pretende polinucleada, com o Tejo como núcleo central». No Novo Dicionário Compacto da Língua Portuguesa, de Morais, 6.ª edição de 1990, apenas encontro a palavra "pulinuclear" mas fora de ordem alfabética, ou seja, aparece entre polinoso e pólio, significando que tem muitos núcleos. Admito que se trate de gralha. Gostaria de uma opinião a este respeito e, ainda, de saber se a utilização acima referida é correcta.
Obrigada.
Eu queria saber o significado do provérbio: «Papagaio come milho, periquito leva a fama.»
Obrigada.
Estou fazendo um trabalho sobre um indicador muito conhecido pela sigla em inglês OEE (Overall Equipment Effectiveness). A tradução em português é «Eficácia Global de Equipamentos», e não existe uma sigla reconhecidamente utilizada em português. Em frases do tipo: «O OEE avalia a eficácia global dos equipamentos», que gênero devo utilizar: feminino, ou masculino, ou seja, o correto é «o OEE», ou «a OEE»?
Obrigado.
Qual é o coletivo de navios? Frota, ou esquadra?
Alguns dicionários definem esquadra, frota ou até mesmo esquadrilha como sendo coletivo de «navios de guerra», mas ao se referirem a «navios em geral», definem o coletivo somente como frota.
É correto usar o termo esquadra para definir o coletivo de «navios em geral»?
A frase «(os peixes) estavam muito feitos a serem visitados» significa que:
— (os peixes) estavam habituados aos visitante;
— ou (os peixes) estavam fartos de visitas?
Tenho ouvido algumas pessoas utilizarem a palavra incredibilidade num contexto que considero ser mais apropriado utilizar a palavra incredulidade. As duas formas podem ser utilizadas?
Grata pela atenção.
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