Posso referir-me a género de frases (masculino e feminino)? Exemplo:
«Muda a seguinte frase para o género masculino:
"Ela viu uma cadela."»
Já agora, quando se muda o género, é de toda a frase, ou só do sujeito?
Obrigadíssima.
Tenho a seguinte dúvida:
A pessoa que faz um testamento é o "testador", ou existe outra palavra?
Obrigada pela atenção.
Baseando-se no novo acordo ortográfico, quando devo, ou não, utilizar o hífen em palavras compostas?
Na nova terminologia linguística, já não existem nomes uniformes?
Se não, então como classificar cadeira, mesa, etc.?
O nome próprio David tem quantas sílabas? Penso que são duas por não ter vogal no fim, não é?
É correcto utilizar o termo estória em português europeu?
O que eu penso é que uma história para crianças deve escrever-se desta maneira, enquanto estória só deve ser escrita quando não se refere a produção literária mas sim a factos narrados não ficcionais. Ex.: «Essa estoria está muito mal contada.»
Estou certa ou errada? Poderão esclarecer-me?
O meu nome é João Silva e sou mestrando de Tradução.
No seguimento de uma tradução, surgiu a dúvida se um sujeito com a referência «et al» poderia ou não ser utilizado no plural (em termos de verbo). Simplificando, em inglês, diz-se, «Klark et al do», em alemão «Kallimäki et al machen», mas em português a dúvida permaneceu.
Deste modo gostaria de saber se emprego o verbo no plural ou singular (o meu instinto sugere-me plural, mas não encontro fontes para sustentar o facto).
Obrigado.
Na evolução da língua, que outras leis acompanham a lei do menor esforço?
Recentemente, entre colegas, surgiu a dúvida de como se escreve "bechamel" (de «molho bechamel»). Uns diziam que tem acento no primeiro e, sendo então "béchamel", e outros diziam que não tem qualquer acento.
Os argumentos a favor do acento foram que a palavra é francesa e as palavras estrangeiras não são alteradas, e que em alguns produtos vendidos está escrito na embalagem «molho béchamel"».
Quanto à palavra ser de origem francesa (não sei se é ou não, mas deduzo que sim) penso que não interessa para o caso. Muitas palavras portuguesas são de origem estrangeira, no entanto são adaptadas à nossa língua. Quanto a vir escrito com acento em embalagens, a mim não me diz absolutamente nada. Se em rádios, televisões, telejornais..., todos os meios de comunicação, leio e ouço com frequência erros graves de português, não é certamente por produtos comerciais que me vou guiar para encontrar a forma correcta de escrever seja que palavra for.
Eu sou da opinião de que não tem acento por dois motivos para mim mais fortes que os anteriores. No dicionário online da Priberam a palavra é escrita sem acento e a sílaba tónica da palavra é "mel" (penso não estar errada — uso a infalível técnica de "chamar pela palavra"), logo não terá acento em nenhuma outra sílaba.
Quanto a vir escrita sem acento no dicionário online, para mim é um ponto a favor bastante forte, apesar de admitir que quem a escreveu possa ter cometido um erro, no entanto, quero acreditar que o rigor de um site que é um dicionário da língua portuguesa é muito superior ao de qualquer outro site. Quanto à sílaba tónica ser "mel", isso faz-me ter 99,99% de certezas que a palavra se escreve sem acento. Os únicos 0,01% de dúvidas poderão estar relacionados com o facto de poder admitir que se a palavra for francesa, sem tradução, e se em francês se escrever desse modo, então tem acento.
Portanto, e após a minha longa exposição sobre o tema, gostaria de ver esclarecida esta questão.
A palavra carreira é uma palavra da família de carro?
Em diversas edições de Dom Casmurro, de Machado de Assis, no capítulo III, "A denúncia", encontro o seguinte trecho: «Bentinho mal tem quinze anos. Capitu fez quatorze à semana passada [...].» Caso o original de Machado de Assis confirme a existência da crase, embora não usual, a mim soa como uma forma de precisar um evento no tempo e, portanto, correcto.
Gostaria que saber da vossa opinião, que, antecipadamente, agradeço.
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