Agradecia que me esclarecessem se se diz «uma das razões pelas quais» ou «uma das razões pela qual». Esta é uma estrutura equivalente a: «uma das alunas que foram à visita...», em que o verbo ir tem de ir para o plural, para concordar com o pronome relativo que, cujo referente é plural? Muito obrigada pelo esclarecimento.
Ensinamos aos alunos que pertencem à mesma classe as palavras que se podem substituir entre si no eixo paradigmático, mantendo a gramaticalidade da frase. Ora, o critério distributivo não é aplicável à classe dos quantificadores, uma vez que se podem comportar como determinantes (quantificadores existenciais, universais e interrogativos), mas também podem ter um comportamento misto, precedendo o nome ou substituindo o grupo nominal (quantificadores numerais). Se a distinção determinante/quantificador tem apenas uma base semântica, como evitar a mera memorização de definições (e de listas de palavras) no trabalho de explicitação com os alunos?
Já em relação aos pronomes indefinidos, o DT não fixou qualquer alteração relativamente à tradição gramatical, ao associar na mesma subclasse o uso pronominal dos determinantes indefinidos e dos quantificadores existenciais, universais e interrogativos. A base semântica, relevante para fixar a quantificação nominal, não foi aqui considerada.
Tenho, pois, as maiores dúvidas sobre a condução de um processo de observação que permita tirar conclusões e sistematizar as propriedades das classes e subclasses em apreço:
Determinante indefinido vs. pronome indefinido
Vieram [outros] alunos./Vieram [outros].
Mas... quantificador (existencial/universal) vs. pronome indefinido
Vieram [alguns] alunos./Vieram [alguns].
Vieram [todos] os alunos./Vieram [todos].
Sempre... quantificador numeral
Vieram [dois] alunos./Vieram [dois].
Espero ter conseguido explicar as minhas dúvidas. Obrigada pela atenção.
Em Acopiara, município do Ceará, existe um distrito cujo nome é "Trussu". Minha dúvida é a seguinte: é "Trussu" ou "Truçu" a maneira correta de grafar tal topônimo?
Muito grato!
Gostaria de saber qual a função sintáctica desempenhada pela expressão «Muitos mortos» na frase «Muitos mortos houve, entre eles D. Sebastião, na batalha de Alcácer-Quibir». Será sujeito nulo expletivo? Será complemento directo?
Agradeço desde já a vossa atenção e disponibilidade.
Gostaria de saber a origem e o significado da expressão «pouca terra, pouca terra», normalmente associada às viagens de comboios.
Obrigado.
Existiria gentílico para a bíblica cidade de Cafarnaum, na região da Galileia?
Muito obrigado.
«Uma vez que já estamos em Março», ou «uma vez que já estejamos em Março»?
Os dois são correctos?
Gostaria de saber qual a correcta pronúncia das seguintes palavras:
Bochecha: "bochêcha" / "bocheicha" / "bochécha"
Cristina: "Crestina" /"Crstina" / "Cristina"
Ministro: "menistro" / "mnistro" / "ministro"
Obrigado.
Ando no 10.º ano e estou a dar (e já dei) a subordinação. Aquelas mais simples, como as orações subordinadas temporais, causais, finais, condicionais, dentro das adverbiais, identifico bem e não tenho problemas. Mas existem também as orações subordinadas substantivas e adjectivas, e é aí que misturo tudo. Todas têm o que, e é-me muito difícil distingui-las, por vezes. Necessitava de uma explicação simples e boa, que me ajudasse a perceber de vez esta matéria. Pedia também um esclarecimento acerca das formas não finitas das orações, quando se usam, etc.
Muito obrigada.
Estou a escrever uma dissertação sobre o tema das alterações climáticas. Encontrei um termo em inglês, NAPA, que significa «National Adaptation Programmes of Action». A minha dúvida prende-se com a forma como deverei traduzir isto para português: «Programas Nacionais de Acção de/para Adaptação»; «Programas de Acção Nacional(ais) de Adaptação»? Deverá ser «Programas de Acção Nacionais» ou «Programas Nacionais de Acção»? Qual é a regra?
Bem hajam pelo trabalho desenvolvido no Ciberdúvidas.
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