Na frase «A raposa comeu o queijo ao almoço», consideramos «ao almoço» como modificador do grupo verbal, uma vez que não faz parte da estrutura argumentativa do verbo. E na frase «A raposa comeu o queijo ao corvo»?, como classificamos a expressão «ao corvo»?
Os novos manuais para o 7.º e 11.º anos incluem textos escritos antes do Novo Acordo Ortográfico – textos literários e não literários; no entanto, os mesmos aparecem já com a nova grafia. Será legítimo alterar textos, nomeadamente os literários?
Pela lógica, um acordo ortográfico serve entre outras coisas para normalizar a língua. Como se entende então que passe a haver um elevado número de palavras com múltiplas grafias possíveis em Portugal — ex.: aspecto e aspeto, caracteres e carateres, facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção? Não trará isto ainda mais confusão desnecessária à língua? Porque não se obriga à escrita de uma única grafia? Não conheço nenhuma língua entre as mais faladas do mundo que admita tal enormidade. Qualquer dia nem vale a pena ter um dicionário para consultar a grafia correta das palavras se tudo começa a ser possível. Para isso voltemos aos tempos em que cada qual escreve como lhe apetecer sem qualquer regra, sempre seríamos mais coerentes.
Gostaria de saber qual é a função sintática desempenhada por «à poluição», «relativamente» e «no cinema» nas frases apresentadas. Devemos incluí-los no predicativo do sujeito, ou considerar que à exceção de «relativamente», que faz parte do predicativo do sujeito, «à poluição» é o complemento indireto e «no cinema» o modificador do grupo verbal?
1. «Os homens parecem indiferentes à poluição.»
2. «O acento circunflexo é relativamente raro.»
3. «Os sinais são frequentes no cinema.»
Antecipadamente grata.
Se usar a seguinte frase: «Brinquedos até 20% de desconto», estou a indicar que são todos, ou alguns, ou dependerá do contexto?
Caso não haja mais informação, que se poderá inferir?
Obrigado.
Por que a palavra incrível é considerada derivação prefixal e sufixal? Existe "crível" ou "incri"?
Desde já agradeço.
Gostaria de saber se na frase «Um depende do outro, e os dois são intimamente interligados», o um funciona como artigo ou numeral.
Não consigo encontrar na bibliografia a solução para duas dúvidas que me colocaram há uns meses, pelo que necessito da vossa ajuda.
1.º — «o seu ente querido/a sua ente querida» — Do jornal local, perguntaram-me se a palavra ente admite uma ocorrência de um especificador feminino tal como a palavra presidente. Nós podemos dizer «o nosso presidente» e «a nossa presidente». Também podemos dizer «o seu ente querido»/«a sua ente querida»?
2.º — «bem-haja»/«bem haja»/«bem hajam» — Encontrei a solução para as formas relativas à estrutura adv. + verbo («bem haja» e «bem hajam»), mas continuo com dúvidas no nome/substantivo. Embora com o novo acordo ortográfico tenha de, obrigatoriamente, perder o hífen e deixe de ser uma palavra composta por justaposição, gostaria que me confirmassem, por favor, se ao tratar-se de um nome e de acordo com as regras da gramática normativa não teria de escrever-se com hífen tal como bem-aventurado.
Obrigada pela atenção.
Quais são os topónimos espanhóis que devem ser traduzidos para português?
A minha dúvida reside em que tipo de topónimos espanhóis devem ser traduzidos para português.
Segundo tenho entendido, apenas as comunidades autónomas, províncias e respectivas capitais devem ser passíveis de traduzir, apesar de existirem casos em que se aceita maioritariamente o original em espanhol (ex.: Valladolid).
Para os casos das restantes localidades dever-se-ia traduzir? Ex.: Miranda de Ebro -< "Miranda do Ebro", ou, dado que não existe uma definição aportuguesada, não se traduz?
Obrigado.
Não muito distante do lugar onde moro, existe uma localidade cujo nome é Tará. Gostaria de saber tanto a origem como o significado desse topônimo.
Agradeço-vos imensamente!
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