Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Miguel Ferreira Professor Guimarães, Portugal 13K

Na frase «A raposa comeu o queijo ao almoço», consideramos «ao almoço» como modificador do grupo verbal, uma vez que não faz parte da estrutura argumentativa do verbo. E na frase «A raposa comeu o queijo ao corvo»?, como classificamos a expressão «ao corvo»?

Ana Luísa Torres Professora de Português Aveiro, Portugal 7K

Os novos manuais para o 7.º e 11.º anos incluem textos escritos antes do Novo Acordo Ortográfico – textos literários e não literários; no entanto, os mesmos aparecem já com a nova grafia. Será legítimo alterar textos, nomeadamente os literários?

José Oliveira Investigador Lisboa, Portugal 5K

Pela lógica, um acordo ortográfico serve entre outras coisas para normalizar a língua. Como se entende então que passe a haver um elevado número de palavras com múltiplas grafias possíveis em Portugal —  ex.: aspecto e aspeto, caracteres e carateres, facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção? Não trará isto ainda mais confusão desnecessária à língua? Porque não se obriga à escrita de uma única grafia? Não conheço nenhuma língua entre as mais faladas do mundo que admita tal enormidade. Qualquer dia nem vale a pena ter um dicionário para consultar a grafia correta das palavras se tudo começa a ser possível. Para isso voltemos aos tempos em que cada qual escreve como lhe apetecer sem qualquer regra, sempre seríamos mais coerentes.

Ana Silveira Professora Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber qual é a função sintática desempenhada por «à poluição», «relativamente» e «no cinema» nas frases apresentadas. Devemos incluí-los no predicativo do sujeito, ou considerar que à exceção de «relativamente», que faz parte do predicativo do sujeito, «à poluição» é o complemento indireto e «no cinema» o modificador do grupo verbal?

1. «Os homens parecem indiferentes à poluição.»

2. «O acento circunflexo é relativamente raro.»

3. «Os sinais são frequentes no cinema.»

Antecipadamente grata.

Humberto de Abreu Funcionário público Lisboa, Portugal 8K

Se usar a seguinte frase: «Brinquedos até 20% de desconto», estou a indicar que são todos, ou alguns, ou dependerá do contexto?

Caso não haja mais informação, que se poderá inferir?

Obrigado.

Neuzimar Horato Machado Atendente Miracema, Brasil 25K

Por que a palavra incrível é considerada derivação prefixal e sufixal? Existe "crível" ou "incri"?

Desde já agradeço.

Eliane Lima Estudante Nova Venécia, Brasil 8K

Gostaria de saber se na frase «Um depende do outro, e os dois são intimamente interligados», o um funciona como artigo ou numeral.

Natália Pires Professora Lisboa, Portugal 25K

Não consigo encontrar na bibliografia a solução para duas dúvidas que me colocaram há uns meses, pelo que necessito da vossa ajuda.

1.º — «o seu ente querido/a sua ente querida» — Do jornal local, perguntaram-me se a palavra ente admite uma ocorrência de um especificador feminino tal como a palavra presidente. Nós podemos dizer «o nosso presidente» e «a nossa presidente». Também podemos dizer «o seu ente querido»/«a sua ente querida»?

2.º — «bem-haja»/«bem haja»/«bem hajam» — Encontrei a solução para as formas relativas à estrutura adv. + verbo («bem haja» e «bem hajam»), mas continuo com dúvidas no nome/substantivo. Embora com o novo acordo ortográfico tenha de, obrigatoriamente, perder o hífen e deixe de ser uma palavra composta por justaposição, gostaria que me confirmassem, por favor, se ao tratar-se de um nome e de acordo com as regras da gramática normativa não teria de escrever-se com hífen tal como bem-aventurado.

Obrigada pela atenção.

João Esteves Tradutor Durango, Espanha 8K

Quais são os topónimos espanhóis que devem ser traduzidos para português?

A minha dúvida reside em que tipo de topónimos espanhóis devem ser traduzidos para português.

Segundo tenho entendido, apenas as comunidades autónomas, províncias e respectivas capitais devem ser passíveis de traduzir, apesar de existirem casos em que se aceita maioritariamente o original em espanhol (ex.: Valladolid).

Para os casos das restantes localidades dever-se-ia traduzir? Ex.: Miranda de Ebro -< "Miranda do Ebro", ou, dado que não existe uma definição aportuguesada, não se traduz?

Obrigado.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Servidor federal Garanhuns, Brasil 5K

Não muito distante do lugar onde moro, existe uma localidade cujo nome é Tará. Gostaria de saber tanto a origem como o significado desse topônimo.

Agradeço-vos imensamente!