As palavras escravo e servo são sinônimas em quais sentidos ou acepções e em quais são apenas semelhantes ou mesmo diferentes? Faço-vos este questionamento pois os dicionários nem sempre me parecem claros quanto a estas igualdades e diferenças de sentido.
Quanto ao servo da gleba medieval, era, ou não, escravo, tinha, ou não, liberdade?
Muito obrigado.
Certo gramático brasileiro, cujo nome não vou declinar, costumava criticar acerbamente a designação «ônibus espacial». Ele afirmava que isso equivalia a depreciar essa estupenda maravilha da ciência. Realmente, parece-me muito mesquinho chamar «ônibus» a um veículo espacial de tamanha envergadura. Esta mesquinhez só ocorre aqui no Brasil, pois em nenhum outro país tal invento é chamado «ônibus». O supramencionado gramático dizia que a expressão adequada a esse portento da tecnologia é «lançadeira espacial», devido ao fato de poder ir e voltar, como a lançadeira do tear. Estava certo o gramático? É tacanha e pobre a denominação «ônibus espacial»?
Sempre muito grato!
No meio acadêmico, há uma parcela de pessoas que pronunciam o nome da subfamília de leguminosas "Mimosoideae" como /mimozóidee/ e outra que pronuncia /mimosoídee/. O Dicionário Houaiss diz que em português a forma "mimosoídea" estaria mais correta que "mimosoidea" (/ói/), entretanto o sufixo -oidea, -oideo /ói/ é a forma mais usual.
Como tem um monte de palavras latinas que uso em minhas aulas, eu gostaria de saber qual das duas pronúncias seria a mais correta: /-óidea, -óideo/, ou /-oídea, -oídeo/?
«Se não barramos os efeitos do aquecimento global, o futuro da humanidade poderá estar por um fio.» Alterando o tempo verbal presente para o pretérito imperfeito e respeitando a correlação dos tempos verbais e a ortografia, os verbos destacados estão flexionados e grafados na seguinte oração:
a) Se não barrássemos os efeitos do aquecimento global, o futuro da humanidade poderia estar por um fio.
b) Se não barrássemos os efeitos do aquecimento global, o futuro da humanidade podia estar por um fio.
Fiz um concurso onde a instituição organizadora afirma estar correta a letra a), eu fiz letra b). Acho que estou certa. Será que algum professor pode tirar esta dúvida, por favor?
Grata.
Sempre consulto o site sobre dúvidas diversas. Gostaria de agradecer pelas matérias.
Na Constituição brasileira, no artigo 5.º inciso XII, diz: «XII — é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.»
A pergunta é: na parte em que diz «(...) salvo, no último caso (...)» foi usada a preposição em + o artigo definido o. Pois bem, se essa locução se refere a todos os tipos de comunicações, ali mencionadas, que serão violadas por ordem judicial, não deveria vir apenas genericamente, ou seja, preposição em: «em último caso»? Pois, da maneira que está, dá o entendimento de se referir somente à comunicação telefônica.
Desde já, agradeço!
Por que, na frase abaixo, o emprego do verbo ter, com hífen + a partícula se, está correto? Não poderia usar «... tem se...» (sem o hífen)?
Eis a frase: «O empobrecimento do mundo tem-se agravado nas últimas décadas.»
Recorro imensas vezes ao vosso site para esclarecer as minhas dúvidas e fico elucidada, mas, desta vez, gostaria de mais um esclarecimento, pois continuo sem saber se posso considerar que, na fase seguinte, se encontra uma enumeração: «Tristeza, uma grande tristeza e uma dor muito forte.»
Fico grata pela vossa atenção.
A senhora Edite Prada deu esta resposta abaixo a minha pergunta, no entanto, não ficou claro para mim se ela considera que a oração que eu pedi para ser analisada pode exercer função de vocativo. Afinal, a oração colocada por mim pode exercer função de vocativo, ou não? Outra coisa: há registro em gramáticas normativas de orações subordinadas substantivas com função de vocativo? Sim, ou não? Aguardo resposta.
Grato!
Gostaria de saber se no verso «E os olhos dum caleche espantam-me sangrentos», do poema Horas Mortas [Sentimento de Um Ocidental], de Cesário Verde, há uma personificação, ou uma hipálage, sobretudo na expressão «olhos sangrentos».
Obrigada!
Qual a origem da palavra cuidado?
Como se escreve correctamente:
"auto-cuidado"
"autocuidado"
"auto cuidado"
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