Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Guida Quaresma Professora Setúbal, Portugal 7K

No verso «esse vento que sopra e que ateia os incêndios», podemos considerar a existência de uma anáfora? E de uma assonância?

Obrigada pela ajuda!

Adérito Barbosa Almeida Pai de família Lomar, Portugal 4K

Tinha gosto que me esclarecessem o seguinte: qual é o vocábulo usado para definir a adivinhação através de uma bola de cristal? Tenho reparado que normalmente as palavras deste tipo terminam em “mancia”, vocábulo de origem grega que significa, segundo creio, «adivinhação». Ora, se bola, em grego, se diz σφαιρα, e cristal se diz χρύσταλλος, como se poderá, a partir destes dois vocábulos, construir um termo que defina a adivinhação através de uma bola de cristal? É que não o vejo dicionarizado.

Muito obrigado. E parabéns pelo vosso magnífico site!

Antônio Colavite Filho Director escolar Santos, Brasil 14K

Qual é o substantivo coletivo referente a helicóptero? Posso utilizar esquadrilha, como se se tratasse de aviões?

Bruno José Religioso Curitiba, Brasil 77K

Gostaria que me esclarecessem a dúvida a respeito da regência do verbo enviar e do substantivo preparação.

Diz-se: «Enviei algumas intenções para o Santuário X», ou «ao Santuário X»? Pois já li ambas as possibilidades.

O mesmo se refere ao substantivo preparação. Quando poderei dizer «preparação de» e «preparação para»?

Glória Pimentel Correia Botelho de Souza Professora Rio de Janeiro, Brasil 110K

Qual o significado de «sossega o facho»? Qual é a origem da expressão?

Laerte Medeiros Professor Natal, Brasil 5K

Como sou morador de Natal-RN, e vejo a construção na varias mídias locais «A prefeitura do Natal...». Daí pergunto se está correto a inserção da contração do, ficando assim «A prefeitura do Natal», ou deverá ser de.

Grato.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 19K

Os dicionários brasileiros da língua portuguesa afirmam que a palavra raso, no sentido de «de pouca profundidade; não fundo» (adjetivo) e «lugar em que a água é pouco profunda» (substantivo), seria um brasileirismo.

Esclareço que, sempre ou quase sempre, raso e todas as suas flexões, nas acepções acima registradas, se aplicam a grandes porções de água de pouca profundidade. Exs.: «piscina rasa», «lagoas rasas», «rio raso», «trechos rasos do rio».

Confirmais que realmente se trata de um brasileirismo? Se for afirmativa a vossa resposta, indago-vos sobre qual seria a palavra correspondente em Portugal.

A palavra baixo tem também o sentido de algo que tem pouca profundidade, algo que dá pé?

Como sempre, vos sou gratíssimo.

Denis Pereira Estudante Rio Negro, Brasil 30K

Na oração:

«A ação jurídica saiu-lhe favorável.»

— A ação jurídica é o sujeito;

— «saiu» é o verbo transitivo indireto;

— «lhe» tem função de objeto indireto, pois é o complemento verbal do verbo sair;

— «favorável» é considerado como complemento nominal por completar o nome ação, ou desempenha papel de predicativo do sujeito vendo que a palavra também pode exprimir a ideia de característica do sujeito «A ação jurídica»?

Gostaria de saber se o verbo ser é intransitivo quando acompanhado de adjunto adverbial de tempo ou lugar, ou se é verbo transitivo indireto, pois exige preposição. Estudando em casa, percebi que nos livros apresentam a característica de que verbos intransitivos não precisam de complemento e que transitivos precisam, porém, na frase «O jogo será às dezesseis horas», o verbo tem sentido incompleto e consequentemente seria transitivo indireto, mas o livro pontua que o verbo ser neste caso é intransitivo quando significar realizar-se, ocorrer. Portanto, gostaria de saber se a ideia a seguir pode ser levada como verdade para provas de vestibular ou não: O verbo ser intransitivo não movimenta a ação do sujeito para o complemento, o complemento não recebe a ação até porque o verbo é impessoal e o sujeito também não o realiza, pois ser apresenta como sendo um estado do sujeito; no verbo transitivo há o movimento do sujeito para o verbo, a exemplo: «O Brasil exporta produtos agrícolas», há quem realiza a ação («O Brasil») e quem sofre a ação («produtos agrícolas») (Não utilizei o verbo ser porque ele não pode ser transitivo, somente verbo intransitivo ou de ligação).

Agradeço!

Margarida Sofia Marques Estudante Leiria, Portugal 9K

Posso utilzar o pretérito imperfeito do conjuntivo a seguir à interjeição oxalá, ou tem de ser forçosamente o presente do conjuntivo?

«Oxalá ele faça...», ou «Oxalá ele fizesse...»?

Estão as duas formas correctas?

José Viana Professor Braga, Portugal 16K

Gostava de saber se estes são exemplos de hipálages (exemplos do Cap. I de Os Maias): «uma tímida fila de janelinhas», «fresco nome de vivenda», «paz dormente de bairro», «onde já desmaiavam as rosas das grinaldas».

Obrigado.