A grafia da palavra milhão é a mesma em Portugal e no Brasil.
Porém, a partir daí, em Portugal ocorre uma alteração no sufixo, trocando-se o "h" por "i", ou seja, escreve-se "bilião", "trilião" etc., enquanto no Brasil permanece o mesmo "h" do milhão: "bilhão", "trilhão" etc. (o que me parece mais coerente).
Por que ocorre essa mudança em Portugal?
Posso ou não escrever, num título, todo em maíúsculas para realce, o h de horas em maiúscula?
Exemplo: «A PROVA TERMINA ÀS 11H» (início de exame, no quadro)? Disseram-me que, mesmo estando o aviso todo em maiúsculas, o h tem de ser minúsculo, por causa de uma norma conhecida em determinado sector da ciência.
Obrigado.
Vi recentemente uma frase que me chamou a atenção, numa notícia publicada num jornal brasileiro, na qual se utiliza, com sentido negativo, a expressão «graças a», à qual sempre atribuí um caráter positivo, sendo que, para as coisas negativas, a meu entender, empregam-se «devido a», «por causa de», «em consequência de».
Fui procurar no Dicionário Houaiss, mas, a definição que achei não me satisfaz: «por causa de, com o auxílio de, devido a», inclusive o exemplo que se dá, logo a seguir, tem um aspecto negativo: «Escapou de perder o ano, graças aos amigos.» Eu seria mais propenso a dizer: «Conseguiu o emprego tão almejado, graças à intervenção dos amigos.»
Confesso-lhes que nunca havia visto antes essa utilização em sentido negativo, razão pela qual lhes escrevo essas linhas, no intuito de saber se há uma regra, que eu desconheço, que determina o emprego dessa locução.
Obrigado.
Vi no site da Academia Brasileira de Letras a expressão «os cidadãos integravam-se à polis», que me parece uma asneira grossa, sendo que as expressões correctas seriam «integrar a polis» ou «integrar-se na polis».
Tenho razão?
Pode usar-se, para a palavra inglesa staff, o termo "stafe" em português?
O que é intertextualidade em poema? Como falar especificamente? Exemplos.
Tenho uma dúvida em relação à tradução de uma palavra que gostaria que me ajudassem a esclarecer. É o seguinte: Em inglês a palavra novel traduz-se como romance, mas tenho dúvidas quanto à tradução da palavra inglesa romance, que em princípio seria utilizada para a produção literária do tipo do romance de cavalaria, mas que neste caso é utilizada em relação a Balzac e Zola. Penso que a tradução correcta da palavra será romance, mas temo que se confunda com a palavra romance = novel... Agradeço desde já a vossa ajuda e disponibilidade.
Qual é a melhor tradução para o português de hacker e de cracker?
Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»?
Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
Gostaria de saber qual o uso que vos parece mais adequado numa bibliografia onde se pretende indicar parelhas de instituições ou de organismos responsáveis pela edição de uma obra:
GEPE-ME ou GEPE/ME? [Neste caso, trata-se de um organismo de um determinado ministério]
INE/GEPE-ME ou INE-GEPE/ME? [Neste caso, trata-se de duas instituições distintas que são conjuntamente responsáveis pela mesma publicação]
Com os meus agradecimentos.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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