Não se trata de «asneira grossa». No português do Brasil, integrar, na acepção de «fazer integrar-se», ou usado reflexivamente (integrar-se), admite regência construída com a preposição a, como mostram as seguintes abonações do Dicionário Houaiss (DH) e do Dicionário Aurélio (DA):
1. «A arquitetura integrava-se perfeitamente à paisagem.» (DH)
2. «É preciso integrar o novo aluno ao grupo.» (DH)
3. «Demorou a integrar-se à vida do país.» (DH)
4. «Integrou o baixista à orquestra.» (DA)
No português europeu, prefere-se a preposição em: «A arquite{#c|}tura integrava-se perfeitamente na paisagem.», «É preciso integrar o novo aluno no grupo.», etc.
Quando significa «incluir» e «fazer parte de alguma coisa», integrar é verbo transitivo directo (tem complemento directo) nas duas variedades em causa (exemplos respeitantes ao português europeu do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa — DACL):
5. «[Era] uma empresa que integra diferentes ramos de actividade.» (DH)
6. «A orquestra integra músicos de todo o mundo.» (DACL)
7. «Os partidos que integram o governo estão em desacordo.» (DACL)