Antes de mais nada, parabéns pelo site. Sei que já analisaram questão parecida antes, mas gostaria muito de nova análise, com cautela. Posso até estar errado, mas preciso dividir isso com pessoas mais capazes que eu. A primeira vez que li em uma gramática que o quem é um pronome relativo sem antecedente, achei um absurdo. Explico por quê: é sempre possível substituir tal pronome (que, para mim, é um simples pronome indefinido) por uma locução pronominal indefinida quem quer que ou seja quem for que. Assim, não há o porquê de malabarismos analítico-nomenclaturais ao quem, tão perpetuados, qual dogma, por grandes mestres (eles fazem moda... mas o tempo passa). Exemplo: «Quem comigo não ajunta espalha» ou «A presidenta só convida quem tem potencial»; "alguns" vão dizer que o quem é um relativo sem antecedente, mas "qualquer um" sabe que a substituição por uma locução pronominal indefinida é muito acertada e reflete o uso da língua: «Seja quem for que comigo não ajunta espalha» e «A presidenta só convida "quem quer que" tenha potencial». Assim, não há relativo sem antecedente coisa nenhuma (na minha cabeça de falante, e culto), o que há é um mero pronome indefinido.
Gostaria de ouvir suas considerações, pois acho sinceramente que não estou lucubrando.
Aquando de uma pesquisa através de um motor de busca da Internet, relativamente à expressão utilizada na área da culinária, encontrei a seguinte expressão nas páginas de Portugal: «pato confitado». Como conheço bem a cozinha francesa, associei de imediato esta expressão a uma receita tipicamente francesa chamada "confit de canard", que consiste num prato onde a carne de aves, neste caso de pato, é cozida e conservada na própria gordura.
A minha questão recai sobre a utilização do adjetivo "confitado", este termo é utilizado com frequência em receitas, mas não se encontra em nenhum dicionário ou glossário da área. Podemos utilizar este termo como o equivalente português do termo confit em francês, uma vez que este acabou por ser adotado e amplamente utilizado neste domínio?
Gostaria de receber o vosso parecer relativamente a esta questão.
Desde já, obrigada.
O arquiduque austríaco Franz Ferdinand, assassinado em Saraievo em 28 de junho de 1914, fato este que foi o estopim para o início da Primeira Guerra Mundial, tem o seu nome, que é alemão, aportuguesado no Brasil como Francisco Ferdinando, única forma em uso entre nós, brasileiros. O nome foi aportuguesado ou acastelhanado, já que em português Ferdinand é Fernando, e não "Ferdinando", que é o prenome espanhol correspondente tanto ao nosso como ao alemão.
Diante destes fatos, suspeito que estamos perante um pseudoaportuguesamento, pois a forma usada no Brasil deveria ser "Francisco Fernando", esta, sim, legitimamente portuguesa.
Qual é a usada em Portugal?
Os preciosos comentários do Ciberdúvidas, por favor.
Muito obrigado.
Uma pessoa é abstémia (na sua vida quotidiana não costuma consumir bebidas alcoólicas). Qual é o substantivo relativo à situação apresentada por este adjectivo, da mesma maneira que, por exemplo, uma pessoa que é feia tem fealdade?
Grato pela resposta possível.
Agradeço que me esclareçam o seguinte:
Qual é a pronúncia da palavra metrologia?
Obrigada pela atenção dispensada.
Bem hajam pelo vosso excelente trabalho.
Sempre conheci a palavra gabar, mas nunca a alternativa "gavar", que vim a encontrar nalguns dicionários. Esta última é correcta? Utiliza-se?
Obrigado.
Gostaria de saber qual será a forma correcta:
«O número de operadoras passa de duas para três.»
ou
«O número de operadoras passa de dois para três.»
Muito obrigada.
Por que o futuro do pretérito, que indica hipótese, é colocado entre os verbos de modo indicativo? Não seria melhor colocá-lo entre os tempos do subjuntivo?
Obrigado, meus caros!
A pessoa a que é dedicada uma obra é o "dedicatário" dessa obra? Qual a palavra correta?
Obrigado.
Tenho dúvidas quanto ao uso dos termos: «no qual», «do qual», «em que».
A frase abaixo está correta?
«Reprise do programa Mega Senha do qual participei.»
Obrigado!
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