Ouvindo na RTP pronunciar a palavra cherovia com o a aberto, fiquei com esta dúvida: não será, antes, com o o soando "u" ("cheruvia")?
Já agora: o termo recomendado não é cherivia?
«Será que você vai viajar?» Aqui podemos dizer que é verbo ser?
Mas é possível «Serás que tu vais viajar?»? O uso do serás para concordar com tu estaria certo?
Qual o significado – através da etimologia – das duas palavras referidas?
Tenho uma dúvida cabal com relação à pronúncia/forma correta das seguintes frases.
O correto é:
«Nós devemos nos identificarmos com a Nação», ou «Nós devemos nos identificar com a Nação»?
«Nós devemos nos superarmos diante das dificuldades», ou «Nós devemos nos superar diante das dificuldades»?
Quanto aos textos técnicos em português europeu, quando os queremos utilizar no Brasil, temos de fazer uma adaptação, pois há termos que são distintos, como, por exemplo, betão, que é designado no Brasil por concreto.
Normalmente ouço as pessoas dizerem que há que «traduzir» um texto ou um desenho para o português do Brasil.
A minha pergunta é: será correto utilizar o termo traduzir nesta situação?
E, se não, qual o termo correcto para referir esta adaptação a outra variedade da mesma língua?
Continuação do vosso excelente trabalho!
Na redacção de um curriculum vitae:
– que pessoa usar – 1.ª pessoa do singular, impessoal, ou 1.ª pessoal do plural?
– que tempo verbal utilizar?
O CV é um documento de carácter pessoal, ou é um documento técnico científico?
Alguns dicionários incluem esta expressão nas suas obras, mas, na verdade, todos os filólogos, gramáticos, linguistas e demais estudiosos da nossa língua condenam o uso de «em termos de…» por considerarem a expressão um anglicismo («in terms of…») totalmente vazia de sentido no português. O fundamento, dizem, é o de que entre as várias acepções da palavra termo, nenhuma se “encaixa” nesta expressão. Alguns, relutantemente, admitem a utilização da expressão sem a preposição de, mas sempre seguida de um adjectivo. Por exemplo, em vez de «em termos de educação», teríamos «em termos educacionais»; não compreendo, porém, como é que o uso de um adjectivo já consegue “encaixar-se” na acepção apropriada (?) de termo. De qualquer forma, pergunto, que mal haverá em atribuir-se (se for o caso) mais uma nova acepção a termo? De resto, o nosso idioma é fenomenal no que toca a homonímia. Presentemente não há jornalista, político, rádio ou televisão, ninguém (ou quase), que não use tal expressão. Não há dúvida de que se banalizou de tal maneira irreflectida, que hoje temos «em termos de…» para tudo e mais alguma coisa ― desde «em termos de abacates» a «em termos de zurros», sem esquecer coisas tão patéticas como «em termos de céu azul…». Apesar de existir na nossa língua um leque de expressões que, consoante o caso, pode facilmente dispensar o uso de «em termos de» ― «em matéria de»; «em/com relação a»; «a respeito de»; «quanto a»; «relativamente a»; «no que se refere a»; «no que toca a»; «na forma de»; «através de»; «com base em»; «de uma perspectiva de»; «do ponto de vista de»; «no domínio (de)»; «no plano (de)»; «tendo em vista»; «considerando»; «tomando-se em consideração»; «tratar-se de»; «no/num contexto (+ adjectivo)»; «no âmbito (+ adjectivo)» ― devemos, ou não, condenar o uso dessa expressão?
Qual é o plural de «lápis de cor»?
Gostaria de saber, no abecedário português, como se pronuncia a letra G. Será gê, ou guê?
Estou pesquisando uma dúvida e não encontro uma fonte fidedigna para comprovar minha opinião.
Trata-se da expressão «unica e exclusivamente», muito usada em textos jurídicos.
O termo única obviamente leva acento. Mas como na expressão «unica e exclusivamente» o -mente é suprimido para evitar a repetição (na verdade, deveria ser «unicamente e exclusivamente», razão pela qual o unica da expressão não leva acento), o termo unica acaba não sendo acentuado.
Revisores, clientes, colegas, etc. muitas vezes tendem a corrigir e colocam o acento no única na expressão.
Gostaria de receber uma fonte com a qual eu possa comprovar que o unica neste caso não leva acento.
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