«Seu programa nacional-desenvolvimentista guardava uma série de dificuldades e contradições ao mesmo tempo em que avança a modernização nacional para passos realmente importantes, [bem/assim como] sua fórmula populista de condução política via o risco da ingovernabilidade.»
Seria correto o uso de «bem/assim» como nesse contexto, possuindo o significado de «além disso», «ademais», etc.?
Gostaria de saber em quais circunstâncias devo usar «em direção a» ou «na direção de» e qual a diferença.
A pedido de um colega, estou revendo um texto da área médica que contém repetidas vezes frases como esta:
«Setenta por cento dos pacientes foram definidos como apresentando um baixo grau de sangramento.»
A mim, soa muito mal o gerúndio após «definidos como», mas não sei justificar por quê.
O que há de errado? Uma sintaxe calcada no inglês? Ou seria uma construção aceitável?
Grata pela atenção.
Qual é a forma correta "chá-verde" ou "chá verde"?
Li o texto "Lagartos e lampiões. Alcunhas correntes para benfiquistas e sportinguistas" e creio, primeiro, que é impreciso dizer-se que a alcunha de "lagartos" começou em 1951, pois já existia antes, e, segundo, que é abusivo dizer-se que o Sporting oficializou esse epíteto, porque a mesma não é usada pelo clube. Podem, s.f.f., averiguar melhor o assunto?
Na frase «o presidente do conselho de administração da Infortecnol, empresa do sector das tecnologias de informação e comunicação, Pedro António Manuel, também conhecido por Pedro Manico, chega hoje à minha terra natal», verifica-se que a expressão «o presidente do conselho de administração da Infortecnol» é complementada por três elementos, todos separados por vírgula, que dão informação adicional.
Nesse sentido, podem as expressões «empresa do sector das tecnologias de informação e comunicação», «Pedro António Manuel» e «também conhecido por Pedro Manico» ser classificados, conjuntamente, como modificadores apositivos?
Se não, que função sintáctica caberá a cada uma delas?
Grato pela atenção.
O substantivo âncora, definidor de quem comenta profissionalmente notícia ou reportagem realizada por telejornal, é comum de dois gêneros ou sobrecomum, usado apenas com o artigo o para qualquer dos sexos?
Deve dizer-se "trato de escravos" ou "tráfico de escravos"?
Ou será que as duas expressões são sinónimas?
Há erro gramatical, sendo obrigatório o acompanhamento da preposição em todos os objetos indiretos; ou apenas falta de paralelismo, na frase «Gosto de dançar, cantar e pintar»?
Nessa e em outras estruturas, pode-se omitir a preposição depois de inseri-la no primeiro objeto, quando estes se referirem ao mesmo verbo e à sua mesma regência?
Nessas locuções a seguir, apesar de não haver objeto, também há obrigatoriedade de replicar a preposição?
«Eles passaram a imitar e caçoar.»
«Eles passaram a imitar, caçoar.»
Grato desde já.
Sou criticado amiúde por familiares por pronunciar -om em vez de -ão, nomeadamente, na palavra coração.
Já me disseram que se deve dizer algo que somente posso transcrever como "coraçáum", distintamente de nação ou paixão.
Esta posição, embora me pareça absurda, tem algum fundamento?
Além disso, existirá realmente uma diferença regional entre as pronúncia dos vocábulos terminados em -ão? Há algo que julguem ser pertinente sobre a questão que deve ser dito?
Auxiliem-me. Agradeço a dedicação inexaurível de quem se vem ocupando com a manutenção desta página.
Bem hajam!
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