Fiquei com algumas dúvidas e gostava de saber como é feita a divisão silábica das palavras Sofia e rio.
Já vi, em textos antigos, Cascais escrito como «Cascaes», e Portuguesa como «Portugueza».
Eu tinha ideia de que a escolha do z ou do s, e do e ou do i, nos casos em que têm o mesmo valor fonético, se prendia pela etimologia das palavras. Então porque é que estas palavras não se escrevem desta maneira?
Tenho curiosidade em saber por que razão o diminutivo de pequeno (pequenino) é construído com o sufixo -ino e não -inho ("pequeninho") como é habitual nos diminutivos em língua portuguesa.
Haverá mais algum caso semelhante?
Sou funcionária pública da Secretaria de Estado de Meio Ambiente-SEMA, do Pará, e estamos trabalhando na atualização de nossa Lei de Taxas para cobrança de licenças ambientais, no meu caso, licenciamos as indústrias como curtumes, papel e celuose, da borracha, química, etc., exceto a madeireira, que é licenciada no setor florestal da SEMA.
Então me surgiu uma dúvida e gostaria de saber qual é o termo correto: «produtos alimentícios», ou «produtos alimentares»?
Tenho a seguinte dúvida:
Em A Cidade e as Serras (edição da Livros do Brasil), lê-se, na página 81: «o homem do século XIX nunca poderia saborear plenamente a "delícia de viver", ele não encontrava agora forma de vida, espiritual ou social, que o interessasse.»
A minha dúvida é sobre «o interessasse». Não seria mais correcto «lhe interessasse»?
Ou seriam ambos aceitáveis?
No segmento frásico «... a culpa é só de uns bichinhos pretos que andam na rua e, se calha passarmos por eles, saltam para cima de nós», qual a função sintática dos pronomes pessoais eles, cujo referente é bichinhos, e nós, que se refere ao narrador?
Na frase «Luto usando armas», qual a classificação da oração «usando armas»?
Gostaria de saber qual é o número de orações da seguinte frase:
«Amar pode ser a solução para se viver melhor.»
Qual das seguintes formas consideram ser a correta: higro-regulável, ou higrorregulável?
Nenhuma delas consta do Vocabulário Ortográfico Português (Portal da Língua Portuguesa) ou do Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico (Infopédia/Porto Editora).
Por imposição do terceiro artigo da Base XV do Acordo Ortográfico de 1990, emprega-se o hífen «nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; bênção-de-deus, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio, bem-me-quer».
Esta nova regra contradiz aquela que foi a prática dos naturalistas portugueses desde o Iluminismo até ao terceiro quartel do século XX: usar o hífen apenas em nomes vernáculos compostos por justaposição de substantivos ou por locuções verbais. Por exemplo, enquanto um incontornável botânico como AX Pereira Coutinho escrevia sem hífen, no seu Esbôço de uma flora lenhosa portuguesa (1936) nomes como castanheiro da Índia, pinheiro silvestre, e hifenizava somente nomes como alegra-campo, já o presente AO recusa tal variação.
Qual o motivo de tal escolha, tão em contraste com as tradições ortográficas do nosso idioma, e mesmo em contrapelo com as práticas científicas nas línguas castelhana, francesa e italiana?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações