Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Irene Romão Professora Chaves, Portugal 41K

Gostaria de ver esclarecida uma questão relativa à classe de palavras. Trata-se da palavra portanto, que, ao que parece, deixou de ser conjunção para ser considerada por alguns autores (e/ou gramáticos?) um advérbio conectivo com valor de consequência. Haja alguém, por favor, que venha por um ponto final na confusão que reina nos manuais escolares e me diga qual é a classe morfológica desta palavra.

Obrigada.

Helena Vale Editora de textos Macau, China 8K

O substantivo feminino correspondência, quando se trata de correspondência postal, pode ser usado no plural? Por exemplo: «O carteiro separa as correspondências.» Não se trata aqui de um falso plural?

Vera Manoel Estudante Lisboa, Portugal 124K

Qual é a diferença entre uma oração subordinada substantiva relativa e uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva?

Rosa Pereira Administrativa Ourense, Espanha 65K

É possível dizer «desde segunda até sexta» ou «desde a segunda até à sexta»?

Sei que está certo «de segunda a sexta», mas queria saber se existem as outras possibilidades, embora pouco habituais.

Obrigada.

Marta Laranjeiro Professora Ourém, Portugal 9K

Gostaria que me esclarecessem uma dúvida que surgiu relativamente à sintaxe do verbo aparecer. Na frase «Apareceu o anjo a José no Egito», a expressão «no Egito» desempenha a função sintática de complemento oblíquo, ou de modificador? Comparando com a sintaxe dos verbos que denotam movimento direcional tais como chegar ou entrar, poderá também este permitir a omissão do seu complemento oblíquo, ou devemos mesmo considerar que a noção de espaço, neste caso, prefigura um modificador?

Obrigada.

Isabel Freitas Professora Funchal, Portugal 10K

Quais são as classe e subclasse da palavra dúzia, na expressão «Há uma dúzia de anos...»?

Obrigada.

Bruna Coutinho Estudante Ermesinde, Portugal 18K

Eu gostaria de saber o significado de jinns, que se encontra no conto A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho.

Obrigada.

Fátima Inácio Gomes Professora Braga, Portugal 15K

No Dicionário Terminológico, no que respeita a modalidade, encontra-se a seguinte definição/explicação:

«Categoria gramatical que exprime a atitude do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discurso. A modalidade permite expressar apreciações sobre o conteúdo de um enunciado (i) ou representar valores de probabilidade ou certeza (modalidade epistémica) (ii), ou de permissão ou obrigação (valor deôntico) (iii). A modalidade pode ser expressa de muitas formas diferentes: através da entoação, da variação no modo verbal, através de advérbios, de verbos modais (auxiliares como “dever”, poder”… ou principais com valor modal como “crer”, “pensar”, “obrigar”,…), etc.»

Por que razão já não aparece enunciado, explicitamente, o «valor apreciativo», conforme os restantes valores?

Aparece a indicação «expressar valores», aparecem exemplos, mas não a classificação. Será um lapso? Ou haverá outra razão que me escapa?

Obrigada.

Aracy Campanha Professora aposentada Bandeira, Brasil 10K

Por que está errado dizer «batatinha, quando nasce, "esparrama" pelo chão»? Está errado mesmo, ou tem como explicar porque o povo modificou a expressão «espalha a rama pelo chão»?

Obrigada!

Nalini Soares Professora Lisboa, Portugal 4K

Obrigada pelo magnífico trabalho.

A minha dúvida: tenho ouvido e lido com frequência (na boca e na "caneta" de governantes, de pessoas que, suponho, terão educação superior e que ocupam cargos importantes nos meios de comunicação, quer na imprensa escrita quer na falada) a frase «tirar consequências». As consequências tiram-se, ou temos de acarretar/aprender com e pagar por elas?

Obrigada.