Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Jerónimo Kapingala Médico Luanda, Angola 10K

Quais são os termos da língua umbundo que têm uma certa influência na língua portuguesa?

Maria Alícia Aragão Professora Almada, Portugal 7K

Relativamente a um esclarecimento de 1999, parece-me que não está em conformidade com a informação do Dicionário Terminológico:

«Verbo cuja flexão se afasta da flexão do paradigma a que pertence. As irregularidades podem afectar o radical ou os sufixos de flexão. Algumas irregularidades são meramente gráficas. Nos verbos irregulares há formas regulares. Exemplos posso/podes/podemos – medir/meço/medisse – ficar/fiquei – caçar/cacei – chegar/cheguei».

Estarei errada?

Desde já, a minha gratidão.

Célia Neves Bolseira de doutoramento Setúbal, Portugal 8K

Gostaria de saber se a sigla W é válida para designar o ponto cardeal oeste na língua portuguesa, não considerando o novo acordo ortográfico.

Grata pela vossa atenção.

Sahida-Alina do Rosário Professora Mindelo, Cabo Verde 4K

Gostaria de saber como se escreve: "ortóptista" ou "ortoptista" e porquê, por favor?

Isa Felder Jornalista Rio de Janeiro, Brasil 7K

Estou com uma dúvida no que diz respeito à ordem dos elementos dentro da oração. No seguinte período:

«(...) diversas experiências e impressões sobre o Oeste e os Estados Unidos chegaram ao Brasil por meio de militares da Força Expedicionária Brasileira.»

Qual deve ser a ordem natural/mais frequente? Eu acredito que em português, o “normal” seria colocar o advérbio de lugar («ao Brasil») seguido dos agentes da passiva.

Agradeço a atenção dispensada.

Maria Eugénia Almeida Professora Coimbra, Portugal 8K

Há alguma palavra grave terminada na consoante z e acentuada graficamente?

Agradecia esclarecimento.

Emanuel Simião Professor Potirendaba, Brasil 6K

A frase abaixo encontra-se no site do ENEM.

No caso de cor, não deveria ser sempre no feminino?

«Os cadernos são apresentados em cinco cores diferentes: azul, amarelo, branco, rosa e cinza. Antes de iniciar a prova, o participante deve verificar se o caderno contém a quantidade de questões indicada no Cartão-Resposta.»

Obrigado.

Paulo Mário Beserra de Araújo Economista Rio de Janeiro, Brasil 10K

Certo ou errado, sou dos que partilham a opinião de que saudade é palavra única da língua portuguesa, se não no sentido estrito, pelo menos no uso emocional. Insatisfeito com as definições que encontro, fiz a minha, que não vem ao caso aqui apresentar. Toda querela parece-me ter a ver com o fato de que tentam definir saudade apenas como sinônimo de nostalgia, melancolia, no que não estão muito errados, mas quase sempre esquecem uma crucial característica da saudade, que não é apenas a lembrança da coisa passada que se viveu, mas, principalmente, e maiormente em sua singularidade portuguesa, o desejo de voltar a ver ou viver aquela lembrança, coisa que muitas definições esquecem para compor o conceito adequadamente.

Sem complicar a questão, reescrevo, antes da minha pergunta, a definição de Moraes, 1789, concisa mas completa: «A mágoa que nos causa a ausência da coisa amada, com o desejo de a ter presente e tornar a ver» (atualizei a grafia). E ele, imigrante em Portugal e exilado na Inglaterra, devia entender bastante de saudade. E agora minha pergunta, da única dúvida que tenho para um sinônimo que assim, mesmo frouxamente, me parece ser: enyorança, em catalão – além de dor, em romeno, já anteriormente explanada em consulta anterior – é também sinônimo da completa saudade portuguesa?

Ana Escrivão Desempregada Évora, Portugal 26K

Na resposta à pergunta n.º 31 352, explica-se ser uma oração coordenada assindética a apontada, iniciada por porém. Desde quando porém deixou de ser conjunção adversativa, que nem o ILTEC se deu conta? Quando é que vamos ter coordenação nas revoluções linguísticas, a bem, quanto mais não seja, da capacidade de apoio intergeracional ao estudo da língua?

Maria Lopes Revisora Coimbra, Portugal 8K

Os meus cumprimentos à equipa do Ciberduvidas, pelo papel insubstituível na defesa da língua, num contexto em que são raros os instrumentos linguísticos (gramáticas, dicionários, prontuários...) que sirvam de "bíblia" (ao contrário do francês, por ex.). De salientar também a honestidade e seriedade intelectual com que tratam as questões postas.

Encontro «Todos os Santos» e «Todos-os-Santos» (dia ou hospital) em documentos antigos e recentes, numa grafia alternada. Consultadas várias fontes, não encontro resposta. Podem responder com fundamento?

Muito obrigada.