Na expressão «franças e araganças», o que significa araganças? Referir-se-á ao antigo reino de Aragão?
Obrigado.
Gostaria que me dissessem qual a diferença entre o aspeto gramatical habitual e o iterativo. Não consigo compreender as diferenças, nomedamente porque as duas admitem situações de tempo não limitado e existem exemplos onde que não se conseguem classificar inequivocamente.
Muito obrigada pela atenção.
Acabei de ler um artigo vosso que me pareceu confirmar a minha ideia de que, na frase «às sete da tarde levanto a tenda», a palavra sete é simplesmente um numeral, mas gostaria que ajudassem a ter a certeza.
Assim, mesmo que sete equivalha a «sete horas», como não está verbalizado, não posso afirmar de todo que «da tarde» é um complemento do nome...?
Obrigado pelo vosso trabalho.
Ao ler um livro, que dentre outras coisas falava sobre regência nominal, vi que alguns nomes como afável, atencioso, devoção, compaixão, cruel, respeito, simpatia e hostil têm mais de uma regência. Vi também que estes mesmos nomes e adjetivos apresentavam uma regência constituída por duas preposições juntas. Assim, eu pergunto: é possível que haja duas preposições juntas? Em que casos elas podem ser usadas? Há alguma regra para seu uso? «Ser afável com alguém» é o mesmo que «ser afável para com alguém»?
De antemão, fico agradecido pela reposta dos doutos consultores e especialistas do Ciberdúvidas, que já me elucidaram várias dúvidas!
Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre a origem do topónimo Concieiro, que aparece associado a alguns lugares do Norte do país. Poderá ter origem na palavra concha? Nesse caso, como explicar a sua ocorrência longe do mar? Poderá estar associado a bebedouros em forma de concha ou aos caminhos de Santiago?
Muito obrigado.
Qual o significado de alteridade?
Gostaríamos que nos ajudassem com a classificação sintática da palavra destacada na frase:
«A reunião continua amanhã.»
A nossa dúvida está entre ser modificador ou predicativo do sujeito, uma vez que o verbo continuar pede complemento direto ou predicativo do sujeito.
Aqui, cremos que amanhã não pode ser substituído por permanecer e não predica o sujeito, sendo, por isso, um modificador.
Gratas pela amabilidade.
Como perguntar: «de que gosta mais?», ou «do que gosta mais?»?
Muito obrigada.
«Atrevimento para», ou «atrevimento a»?
Vejo frequentemente, em jornais e televisão, mulheres serem designadas simplesmente pelo apelido («Albuquerque vai a Paris...»), em vez do nome próprio. Creio que a regra em português é os homens poderem ser tratados dessa forma, mas não as mulheres. Parece-me, pois, puro sexismo e imitação de hábitos e regras de outras línguas, para além de retirar clareza ao dito/lido. Acontece-me, por vezes, só perceber a meio do texto que se trata de uma mulher e não de um homem!
Agradeço a vossa resposta a este assunto.
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