Na frase «Proust previne-nos para tratarmos a realidade das nossas memórias cuidadosamente», a oração «para tratarmos a realidade das nossas memórias cuidadosamente» é completiva, ou final? E qual a função sintática de «nos»?
Obrigada.
Qual é a origem da palavra Magriços utilizada aquando do Mundial de futebol de 1966?
Sei que o Acordo Ortográfico determina que os elementos de composição por prefixação, como mini-, super- ou hiper-, devem unir-se ao segundo elemento sem hífen, salvo nas exceções previstas.
No entanto, segundo vários dicionários, esses mesmos elementos podem ter a função de adjetivos, passando a ser grafados com acento e separados do substantivo que precedem, como por exemplo míni ou súper.
O que distingue ambas as utilizações? No primeiro caso não funcionam também por vezes como adjetivos? Será legítimo escrever tanto "superestilo" como «súper estilo»? "Minibola" e "míni bola"? E porque não «super sónico» e «mini bola» (sem acento)? Ou teria de ser «estilo súper/super» ou «bola míni/mini»?
Agradeço desde já a vossa ajuda e felicito-vos pelo vosso excelente trabalho.
Estou aprendendo o português e não consigo entender (não achei nenhuma regra na Internet que explicasse isso de maneira clara) o seguinte: quando eu não devo colocar o artigo definido e quando devo, como nos exemplos abaixo.
1. «A etapa de retirada do ingresso para o campeonato UFC...»
O texto que eu encontrei em uma revista. Por que não pode ser escrito assim?
«A etapa da retirada do ingresso», ou «A etapa da retirada de ingresso»?
Existe a regra para isso? Ou todas são corretas?
2. «O consumo de antibióticos», ou «O consumo dos antibióticos»?
3. «Economize até 30 % nos utensílios de casa», ou «em utensílios de casa»?
4. «Uso dos equipamentos de proteção individual», ou «Uso dos equipamentos da proteção individual», ou «Uso de equipamentos da proteção individual»?
Muito obrigado pela ajuda!
No Império Bizantino havia dois tipos típicos de galés em uso, o dromon e o chelandion (também em latim chelandium). Admitindo os padrões de transcrição para o português, seria admissível dizer que ambos poderiam ser escritos "dromo" e "quelândio" (como "Achilles" para Aquiles)?
Vi uma frase num livro da gramática que dizia assim: «Quem tiver tempo livre e queira fazer um trabalho voluntário pode consultar este site.» Não compreendo o uso do futuro do conjuntivo tiver e do presente do conjuntivo queira. Peço a explicação.
Obrigada.
Há dias deparei-me com esta frase:
«Atestando a sua importância, alguns anos mais tarde, Simenon veio a ser editado numa coleção autónoma, Romances policiais de Georges Simenon, cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado previsivelmente em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»
O «previsivelmente» foi corrigido para «provavelmente». Porém, não deixei de admitir alguma plausibilidade semântica àquele «previsivelmente». Já que «previvelmente» é «o que se pode prever», e «prever» é, não só «antecipar», mas também «supor» ou «conjeturar». E, sendo assim, aquele «previsivelmente» estaria lá por «de acordo com o que se pode prever/conjeturar». Ou seja:
«[...] cujo número de estreia foi o romance O cão amarelo, traduzido por Adolfo Casais Monteiro, publicado, de acordo com o que [hoje] se pode prever/conjeturar, em 1939 pela Empresa Nacional de Publicidade.»
Gostaria, a este respeito, de obter a vossa opinião.
Obrigado.
Existe a palavra (substantivo feminino) garimpa?
Tanto pode ser um nome/substantivo. Não consigo encontrar/descobrir/inventar uma frase em que tanto seja substantivo. Por exemplo, seria correcto dizer «o tanto que tu sabes não vale muito»?
Obrigado.
«O primo Leandro, prestes a dar início à sua atribuição póstuma, deitou um olhar escrupuloso no relógio da parede e anotou a hora.»
Na frase acima, está correta a regência do verbo deitar? Poder-se-ia empregar «ao relógio»?
Obrigado.
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