A frase «Um bem hajam a todos» está correta?
Muito obrigado,
Parece-me que a resposta "Palavras celtas na língua portuguesa" é interessante mas parece bastante incompleta...
Desde logo olhando para a página "Lista de palavras galegas de origem celta" encontro palavras apontadas como de origem celta que conheço: abrunho/abrunheiro, barra, dólmen, dorna, embaixada, menino, bidoeiro/vidoeiro... e várias outras que não são referidas na resposta de Ciberdúvidas acima referida.
Que vos parece?
Preciso criar um termo relativo ao ato ou à produção de slides (aplicado à educação com a noção de produção de slides para apresentação em sala de aula). Pensei em partir da palavra aportuguesa "eslaide" e gerar "eslaidização". Assim, "eslaidização" seria um neologismo viável ou possível na língua portuguesa? Se não for possível, vocês poderiam me propor um novo termo mais ajuste aos padrões de composição lexical?
Obrigado.
Gostaria de saber se existem diferenças consideráveis entre vocabulário e léxico, sobretudo no que tange aos aspectos semânticos. A lista de um "vocabulário" de uma determinada área do conhecimento (teologia < sacramentologia < tipologia < mistagogia, filosofia), poderia significar a formação de um léxico? Existem estudos a respeito?
É absolutamente claro que na frase «...gostava de saber porque escolheste uma fotografia a preto e branco» o pretérito perfeito do indicativo do verbo escolher, na segunda pessoa do singular se escreve escolheste. A minha dúvida está na outra grafia, apenas aplicável em outros contextos diferentes e na conjugação pronominal reflexa: a forma escolhes-te, que, embora pouco usada e de aparência um tanto "pantanosa", me parece, apesar de tudo gramaticalmente correcta e aceitável.
Na verdade, escolhes-te é de uso extremamente raro, quase ninguém usa e refere-se a uma determinada pessoa escolher-se a si mesma. Por exemplo, diremos a um certo Carlos: «quando fazes a equipa de futebol, escolhes o Joaquim, escolhes o Alberto, escolhes o João e escolhes-te (a ti mesmo); escolhes-te, porque achas que jogas bem.»
Caso diferente é a forma verbal escolheste, que se refere ao passado (pretérito perfeito do indicativo do verbo escolher). Por exemplo, nesta frase: «Ontem, quando fomos ao restaurante, escolheste bife, a Isabel escolheu dourada assada e eu escolhi bacalhau.»
Procurei no Ciberdúvidas mas não encontrei o caso explicado com este verbo. Formas parecidas como lavas-te, vestes-te, cuidas-te, maquilhas-te, por serem de uso muito mais banal e definitivamente aceite, não me pareceram adequadas ao esclarecimento deste caso pontual. Em suma, a forma verbal escolhes-te, no contexto acima exemplificado, apesar do seu ar invulgar é – segundo me parece – correcta. Concorda[m], ou estarei errado?
[...] [A] minha dúvida não está na identificação das duas formas de uso (e dos respectivos contextos), mas sim na aceitabilidade da forma pouco usada da conjugação reflexa no caso deste verbo em particular. Os casos de uso mais corrente ( v.g., penteias-te, consideras-te, realizas-te), por serem usados frequentemente, não suscitam tantas interrogações. Por isso lhe peço o favor de incluir expressamente um exemplo com o verbo escolher.
Gostaria que me esclarecessem acerca da subclasse da forma verbal sospiro [= suspiro], ou seja, se é um verbo transitivo direto/indireto ou intransitivo, no contexto do verso «o por que eu sospiro», presente na cantiga de amigo "Ondas do mar de Vigo".
Grata pela atenção.
Na frase «conheço quem saiba consertar sapatos»:
1.º Como classificar a oração «consertar sapatos»? Completiva não finita?
2.º Qual é o sujeito?
Qual é a frase correta: «Ela nos viu queixar em público», ou «Ela nos viu queixarmo-nos em público»?
Obrigado.
Na frase «[...] mosquiteiros torácicos capazes de rejuvenescerem de erecções formidáveis vinte e cinco anos de resignação conjugal.» (Memória de Elefante de António Lobo Antunes), a concordância verbal está correcta ou deveria colocar-se no infinitivo («capazes de rejuvenescer»)?
Muito agradeço esta e todas as ajudas dadas ao longo dos anos.
Será impressão minha ou, de há uns tempos para cá, tem alastrado o uso e abuso «daquilo que são» determinantes (ou pronomes, não sei bem) demonstrativos. Exemplo: «quero falar-vos daquilo que é a minha preocupação», em vez de «quero falar-vos da minha preocupação».
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