em «há que fazê-lo» e «há que o fazer»
A colocação do pronome átono
em «há que fazê-lo» e «há que o fazer»
em «há que fazê-lo» e «há que o fazer»
Qual é o correto «há que o fazer»ou «há que fazê-lo» , «há que a condenar» ou «há que condená-la» ?
Obrigada.
«O vento faz-se sentir»
Hoje em dia é muito frequente ouvir-se o «fazer-se sentir». O vento «faz-se sentir», o calor «faz-se sentir», a inflação «faz-se sentir», o estrondo que «se fez ouvir», etc. É correcto dizer desta forma? Coisas inanimadas «fazem-se sentir»? Ou só seres com vontade podem fazer-se sentir? Não seria mais correcto dizer: «o vento que se sente», «o calor que sinto», etc?
«Repetida colisão»
A frase em questão é a seguinte: «apesar da repetida e violenta colisão com as grades, o animal apercebe-se do problema da sua conduta» (truncado).
A minha dúvida está no singular da palavra colisão que me parece ser contrariada pelo adjectivo repetida, o que implica (ou devia implicar, no contexto em que a frase se insere) várias colisões. No entanto, a expressão «colisões repetidas» também não me parece correta, exatamente por essa implicação semântica do adjectivo. Se for adicionado o verbo ser em ambos os casos («a colisão foi repetida» e «as colisões foram repetidas»), o singular parece-me mais próximo do sentido da frase: a mesma "colisão" ("com as grades") "repetida" várias vezes. Sem o verbo, fico confuso.
Eu sei que a solução é simples – suprimir a palavra repetida e usar o plural no substantivo –, ainda assim, gostaria de saber se esta frase pode estar correcta na sua forma original e/ou se há alguma alternativa mais elegante que inclua o adjectivo.
Obrigado.
Sobre a consoante inicial de cerca, cinco e sete
Gostaria de lhes fazer uma pergunta relativa à pronúncia das letras c e s. Reparei que alguns portugueses (mesmo apresentadores da RTP) pronunciam estas duas letras como [ʃ], quando seguidas de e ou i (em palavras tipo cerca, cinco, sete). Qual pode ser a razão ou explicação desse fenômeno fonético?
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
«Ter à mão»
A expressão «ter à mão» pode incluir um pronome possessivo? A título de exemplo, a pergunta que se segue estaria correta: «Por acaso, tem um lápis à sua mão?»?
Obrigado pela atenção.
Abono ≠ subsídio
Gostaria de saber a diferença entre subsídios e abono (nomeadamente termos jurídicos), por favor.
Muito obrigado.
O verbo entreter + oração subordinada
Na frase «Entretinham-se a ver o jogral que tocava», há quantas orações e quais as suas respetivas classificações?
Obrigado.
O significado de paradocente
Significado da palavra paradocente?
O pronome consigo (português de Portugal)
Sou frequentemente corrigido desde que decidi – de acordo com o plasmado no livro de português adoptado para o 7.º ano de escolaridade – utilizar o pronome obliquo tónico com preposição consigo na presença dos pronomes pessoais você/ele/vocês/eles. Gostaria de saber se nas frases que se seguem o uso do pronome em causa está correcto:
1. Você viu o Agnelo, o meu filho mais novo? Eu presumi que ele estivesse consigo!
2. Vocês são responsaveis por estes dois casais de idosos. Eles deverão permanecer o maior tempo possível consigo aqui na sala de estar.
3. Patrão, eu entreguei a guia de transporte ao Mascarenhas, tenho a certeza!A guia tem de estar consigo.
4. Eles são os peregrinos mais obstinados e asseadinhos que conheço! Vou para todo o lado consigo...Lourdes, Compostela...
Em meu entender apenas será consensual porque coloquial usar o consigo na primeira frase, usando-se na segunda frase o «com vocês», na terceira o «com ele» e na quarta o «com eles». Gramaticalmente será correcto usar o "consigo" nas quatro frases?
Muito obrigado, desde já.
A forma do adjetivo deítico/dêitico
[...] [D]eíticos, ou dêiticos? Se no termo gramatical português dêixis é reconhecido o ditongo -ei- (e bem!, uma vez que etimologicamente isso se verifica nos vocábulos gregos deiknumi e deixis, de onde procede dêixis), por que motivo na palavra derivada por sufixação (deíticos) esse ditongo se transformou no hiato "-e-í-"?
Grato pela vossa atenção.
