Sobre o assunto referenciado, gostava de adiantar uma dúvida.
Pensava que o uso de uma ou outra fórmula residiria no género da pessoa interpelada, ou seja:
-- Importas-te que o Benfica seja campeão?
-- Não, não importo, antes pelo contrário (masculino).
--Não me importa, não ligo nada a isso (feminino).
Estarei errado?
Ao passar uma carta escrita por uma outra pessoa para processador de texto, tomei a liberdade de corrigir o que considerava um erro gramático. Perante a contestação da pessoa em causa, fiz uma pequena sondagem e, oh! surpresa, 100% do inquiridos "votaram" contra mim.
A frase original era:
"…, cujos danos daí decorrentes a todos atingirão, mas também a todos serão imputados."
E a minha correcção foi escrever "todos atingirão", em vez de "a todos atingirão", dado o verbo ser transitivo.
Duas amigas conversavam sobre a evolução da Língua Portuguesa.
A dada altura, quando falavam sobre a sonorização, ou seja, a passagem das consoantes surdas (p,t,c) para as sonoras (b,d,g), uma delas garantia que houve, mais tarde, um ensurdecimento ou dessonorização, ou seja, o processo contrário.
A minha pergunta é esta: houve realmente alguma vez um ensurdecimento ou dessonorização? Estas palavras estão correctas?
Obrigada pela disponibilidade.
Qual destas designações, orgão ou órgão, é própria do instrumento musical ou de uma parte do corpo humano?
Peço desculpa por voltar à carga. Não fiquei esclarecida com a vossa resposta de há uns tempos atrás. Mas a culpa terá sido minha, que não coloquei a questão de maneira clara.
Há compêndios de gramática que consideram campo lexical o conjunto das palavras "que cabem numa área particular da realidade"; ex.: cão, gato galinha, ovelha, ... pertencerão ao campo lexical dos animais domésticos. Estas gramáticas consideram campo semântico " o conjunto de acepções diferentes de um mesmo vocábulo, em contextos diferentes"; assim por exemplo, os vários significados da palavra cabeça determinarão o campo semântico dessa palavra.
Outros autores consideram campo lexical equivalente a família de palavras; portanto e por exemplo, campino, campestre, campesino, campismo, etc., constituirão o campo lexical da palavra campo. Para estes, campo semântico é o mesmo que os autores acima referidos consideram campo lexical.
Gostaria de saber qual (quais) destas acepções é que estará (ão) correcta(s).
A propósito do adjectivo inglês "tidal" (do inglês "tide" - maré) e da sua possível tradução para português, aprofundando um pouco a investigação dos sufixos que indicam "relação" usados na formação de adjectivos a partir de substantivos, dei-me conta de que "mareal" poderia ter a desvantagem de ser reconhecido como referindo-se a "mar" e não a "maré" (o que só o contexto "desambiguisaria") e de que me escapara o sufixo "tico": assim, "marético" poderia também adjectivar maré com a vantagem, inclusive, de ser mais transparente do que por exemplo "mareico", dado conter em si a própria raiz "maré" na sua integridade fonética, vantagem que talvez compense o facto de ter mais uma silaba do que "mareico". Duma perspectiva linguística - e concordando inteiramente com a conveniência evocada pelo Dr. José Neves Henriques de adoptar uma só palavra - escolheria talvez o adjectivo "marético" na acepção de "relativo a maré".
Que pensa, mais uma vez, o Ciberdúvidas sobre esta questão?
A frase: «Decidimos participar desta reunião porque nos julgamos apto a contribuir de alguma forma.» Está correta? Por que «julgamos apto» e não «julgamos aptos»?
É com alguma frequência que tenho ouvido as expressões: "a despeito de ..." e "a respeito de...". Exactamente em que situações se emprega uma e outra e o que querem dizer?
Muito obrigada.
No decurso das nossas aulas de Ciências da Terra e da Vida, surgiu-nos a dúvida se o advérbio de modo "geneticamente" seria sem acento ou se seria acentuado na 2.ª sílaba.
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