Enzima é do género feminino. Orbital, no caso em apreço*, é um substantivo e um adjetivo dos dois géneros; portanto, se se subentende um substantivo feminino será a orbital, de contrário o orbital. Metalo- é sempre pegado: metaloproteína, numa só palavra, sem hífen.
Enzima, embora venha do francês «enzyme», que é masculino, deve ter tomado em português o género feminino talvez por terminar em -a. Orbital é do feminino quando função (subs. fem.) que descreve o comportamento de um electrão.
Matraz vem do árabe «matara», 'vaso', pelo francês «matras»; como se adaptou com -z, não pode levar acento.
*N.E. – Orbital tem vários sentidos em português, conforme o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea: 1. (termo da Snatomia):«Pequeno osso situado no interir da órbita; osso lacrimal». 2. (termo da Física e da Química): «Função de onda que descreve a tranjectória de electrão em volta do núcleo de um átomo ou de váriso núcleos, numa molécula, e que representa a probabilidade de distribuição desse electrãp no espaço.» 3. (termo da Astronomia e da Aeronáutica):Que é relativo à curva descrita por um astro ou por um corpo lançado no espaço em volta do seu centro atractivo.» Nesta última acepção, convém lembrar que, ao contrário de algum uso menos apropriado – inclusive no espanhol –, orbital não é o mesmo que mundial ou global – que significam, estes sim, «do mundo».