Normalmente, o pronome ele não é clítico, quando está depois dum verbo em casos como o apresentado pelo nosso consulente, mas pode ser substituído pela forma apoclítica lo (e não o nem no), mas depois de suprimido o s de vimos: vimo-lo.
Em Portugal, não se costuma empregar vimos ele, a não ser quando este pronome é sujeito duma oração infinitiva ou seguido de gerúndio ou de particípio passado.
(a) Vi ele a passear com a mulher.
(b) Vi ele passeando com a mulher.
(c) Vi ele aborrecido com o irmão.
Embora estas frases sejam aceitáveis, não são muito vulgares.