Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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C. Alexandra Ramos Portugal 39K
Será correcto referir mês de Novembro do corrente ou terei de referir mês de Novembro do corrente ano?
J.M. 5K

O til só se pode usar sobre as vogais 'a' e 'o'? Existe alguma palavra que leve til sobre as vogais 'i', 'e' ou 'u'?

O meu dicionário contém a palavra 'earcar', com um til sobre o 'e' (mas o meu computador só aceita tis sobre o 'a', 'o' e 'n', este último por razões castelhanas). Estranho não é?

Nadson Souza Carvalho Brasil 12K

A divisão silábica da palavra piauíense é: PI-AU-Í-EN-SE. Nesta palavra temos quantos hiatos e quantos ditongos. Segundo a Gramática de Rocha Lima, a rigor o encontro vocálico AU-Í não é hiato, pois em AU o (U) é semivogal e não vogal, ou seja, em AU temos ditongo, mas em AU-Í não teríamos hiato.

Adelaide Marques Portugal 5K

É correcto dizer «línguas crioulas» para designar línguas africanas ou devemos, antes, falar de crioulos e línguas africanas como expressões linguísticas diferentes?

Ricardo Kurylski Paivas, Portugal 12K

Já se explicou "uma pessoa é muito viajada". Qual é o leque da voz passiva usada desta maneira? Já me deparei com a expressão uma pessoa muito lida no sentido de que ela lê muito. E outras do mesmo género? Já ouvi dizer: já estamos almoçados/jantados.

Miguel R. Magalhães Bélgica 6K

Embora concorde inteiramente com os pressupostos da resposta de J.N.H., tenho algumas dúvidas quanto a alguns exemplos apresentados. Os termos gigante, estudante, comerciante, chefe, oficial, parente, presidente, etc. não deveriam permanecer invariáveis? É provável que a passagem de "infante" para "infanta" tenha resultado da influência espanhola. Sem pôr em causa "infanta", pois parece consagrado, haverá necessidade de seguir a mesma lógica noutros casos que me parecem não o exigir?

Maria 6K

Nenhum ou nem um? Demais ou de mais?

Por favor, os senhores poderiam exemplificar tais ocorrências?

Agradeço-lhes.

Leandro Barbosa Folha estudante de Letras São Bernardo do Campo/SP, Brasil 6K

Olá, amigos do Ciberdúvidas! Tenho uma grande dúvida sobre o uso da colocação pronominal nas duas principais variantes do Português, a européia e a brasileira. Pesquisando sobre o tema, vi que na resposta à pergunta sobre a regularidade do verbo fazer em casos de mesóclise foi dada a seguinte resposta: «o correto é 'ela far-lhes-á um bolo'». Entretanto, isso não é compatível com o que tenho visto nas gramáticas brasileiras, que dizem ser incorreta a ênclise após pronome pessoal. Portanto, eu pergunto:

1) Qual é a regra de colocação pronominal em Portugal?

2) Esse tema foi contemplado no Acordo Ortográfico de 1990? (Justamente por ser um acordo 'ortográfico', não contemplaria questões gramaticais?)

3) Não o tendo sido, de que modo essa questão poderia vir a ser harmonizada? Não seria recomendável a liberalização da colocação pronominal em português, visto que há dois usos bastante díspares, e o que é pior, há pouco em comum entre as duas normas (ao que me parece, pois conheço apenas o uso e não a norma portuguesa), e a brasileira é simplesmente 'atropelada' pela grande maioria dos falantes!?

Desculpem-me se a pergunta ficou demasiado longa, mas a dúvida que tenho é realmente grande!

Muito obrigado desde já.

Anónimo 22K

Deve-se escrever de que forma:

-aquando da aplicação dos métodos de selecção?
ou
-a quando da aplicação dos métodos de selecção.

Pedro Ornelas Portugal 6K

Há cerca de uma semana enviei-vos uma pergunta sobre o uso de "por que" e "porque". Acabo de ler uma resposta vossa a uma pergunta sobre o mesmo tema, datada de 15/12/98, em que se escreve o seguinte:

Escreve-se assim: «Se queres ser homem, porque não estudas?»
A razão é a seguinte: porque é um pronome interrogativo - uma só palavra.
Compare com esta frase: «Não sei por que motivo/motivos não compareceste».
Cf. Porque, por que e porquê.

Afirma-se aqui que "porque" é um pronome interrogativo. Ora, na resposta anterior referida ("Porque, por que e porquê"), diz-se que "porque" é um advérbio interrogativo. Nunca tinha visto esta palavra classificada como pronome interrogativo, embora já me tivesse interrogado por que razão o não seria.
Em que ficamos afinal?