Podem, por favor, informar a origem do nome "Jessica"? Poder-se-á considerar um nome português?
Antecipadamente grata.
Tenho uma dúvida concernente à formação de palavras. Segundo a gramática de Celso Cunha, se um vocábulo denota ação ele será derivado de um verbo, e, ao contrário, se denota substância ou estado, ele seria primitivo, e o verbo correspondente, este sim, seria o derivado. Assim, canto, dança e beijo seriam derivados respectivos de cantar, dançar e beija – o que constitui exemplos claros de derivação regressiva. Por outro lado, arquivar, ancorar e azeitar, seriam primitivos de arquivo, âncora e azeite, respectivamente; creio que plantar também seria derivado de planta. A questão é a seguinte: que tipo de derivação é esta última?
É fácil compreendermos que ancorar vem de âncora, mas isto seria uma derivação prefixal? Se sim, por que motivo, já que a terminação "ar" não é exatamente um sufixo, mas antes a junção de uma volgal temática com a desinência modo-temporal de infinitivo. Numa gramática de segundo grau – da qual não me recordo o nome –, verifiquei um exemplo similar aos anteriores em que o "ar" aparece como sufixo.
Afinal, para efeito de derivação de um substantivo para o verbo, nós devemos considerar o "ar" (ou "er" ou "ir") como sufixos? Ou estaríamos efetivamente diante de um tipo de derivação à parte?
E em relação a palavras como "embarcar"? Seria uma derivação parassintética, com os afixos "em" e "ar" – pois aí o primitivo seria barco, não?
Queira perdoar-me o "mail" extenso, mas achei que seria uma dúvida interessante, de um tópico que sempre suscita dúvidas no ensino de segundo grau.
Um abraço e desde já agradecido pela atenção,
Por favor, sei que deve haver bastantes perguntas para vós, e apesar de não haver outras questões ainda respondidas vou-me permitir apresentar mais outra.
As frases:
"É-me estranho a forma como ele escreve."
"Sou-te querido?"
"Foram-lhe cortadas as mãos."
Estão corretas? Os pronomes oblíquos estariam empregues como objeto indireto (como penso)? De contrário, como analisar estas frases sob a luz da regência verbal consonante com os pronomes?
Tudo para contrastar com a frase do fantástico F. Pessoa: "Universo, eu sou-te!".
Este sim, indubitavelmente empregue, o pronome, como objeto direto, e portanto errado, como sugere a gramática normativa. Mas quem vai fazer questão com a genialidade de Pessoa que precisou de heterónimos para extravasar suas inspirações.
Gostaria de saber sobre a influência das línguas grega e latina no português.
Na palavra helicóptero, é correto afirmar que he forma um dígrafo?
A minha dúvida é a seguinte: tem-me sido dito que não é gramaticalmente correcto colocar vírgulas depois dos e (Ex.: «...e, se pretender,...») devido ao sentido de continuação que este já implica e que conjuntamente com a vírgula seria exacerbado. Pode-se ou não?
Um acto pode ser apócrifo? Se sim, qual o significado? Obrigado.
Sou técnico superior do Instituto do Consumidor, em Lisboa.
Antes de escrever asneira... pergunto:
Devo escrever "Os desafios actuais da segurança e qualidade alimentar" ou "Os desafios actuais da segurança e qualidade alimentares"?
Ou como abreviar correctamente a frase "Os desafios actuais da segurança alimentar e da qualidade alimentar"?
Grato pela atenção.
Acabo de ouvir uma investigadora médica (sobre a chamada doença dos pezinhos) a empregar o verbo "lentificar", no sentido de tornar a progressão da doença mais lenta. Está correcto?
Obrigada.
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