Hoje em dia na linguagem coloquial usa-se muito como forma de cumprimento o tudo bom e tudo bem. Gostaria de saber se está correta a colocação - tudo bom - como forma de cumprimento.
Recentemente oiço muito a seguinte construção de frase: vou dizer a ele (a), contar a eles, vi a ele, etc., em lugar de vou dizer-lhe ou vou-lhe dizer, vou contar-lhe ou vi-o. Em minha opinião isto está incorrecto, além de soar muito mal, mas gostava que me ajudassem a confirmar este erro e inclusive a explicar a quem assim fala porque é que está errado...
Obrigada.
É engraçado como certas palavras fixam-se nos nossos hábitos linguisticos e aparentemente não são oficiais. Ha pouco tempo, querendo saber como deveria escrever sujismundo, se com g ou j, descobri que não encontro este termo em lugar algum.
Contudo, foi uma palavra que ouvi ao longo de toda a minha infância, talvez por influência de algum antepassado da família, para designar alguém muito sujo, sendo especialmente utilizada também como sinónimo de mendigo. Certamente esta palavra foi formada de sujo e imundo, com o propósito de intensificar a repulsa causada pela suposta imundície da pessoa. Mas a aglutinação parece-me ligeiramente mal feita, devido ao surgimento de um `s' entre os vocábulos originais.
Tenho duvida se esta palavra existe fora do âmbito da minha infância. Alguém já a ouviu na boca do povo?
Aditamento à resposta anterior...
O termo "treminhão" designa, no português brasileiro, um veículo utilizado para o transporte rodoviário de cana de açúcar.
Trata-se de um caminhão com vários "vagões", à semelhança de um trem ("comboio" em Portugal). Portanto, surgiu tal neologismo da junção das palavras "trem" + "caminhão". Tal termo não se encontra ainda dicionarizado.
A professora de meu filho, que é da 7ª. série, pediu um trabalho c/este título, fizemos uma pesquisa aonde encontramos o tema vício de linguagem:
barbarismo, estrangeirismo, ambiguidade e etc.
Ela não aceitou o trabalho e nem os recortes de jornais exemplificando os erros como: nomes de lojas: ex.:Koncertamus, Dogs Vet que no caso representaria um estrangeirismo. O que é que eu faço?
A dúvida colocou-se-me depois de ter lido uma "resposta anterior" sobre o gentílico cabo-verdiano, onde pode ler-se que -iano é o sufixo que deve aplicar-se nos gentílicos.
Suponho que coreano seja uma excepção, ou não?
Como é que se chama uma empresa que se engarregue de guardar e transportar navios naufragados. Referimo-nos a empresas tais como a Smit-Tak.
Encontrámos o termo "salvamento". Será que este se pode aplicar? E os barcos utilizados para este fim, como é que se chamam?
Se este "site" realmente funcionar, vai ser de mais! (muito bom mesmo!)
Bem, a pergunta é sobre adjunto adverbial e objeto indireto. Eu já pesquisei em perguntas/respostas anteriores sobre o assunto, mas não sanei minha dúvida que é a seguinte:
"Maria corria apertando sua filha à barriga."
"À barriga" é adjunto adverbial - como me parece - ou objeto indireto como diz meu professor?
Esse tema é controverso mesmo, ou eu tenho que me conformar que definitivamente português não é coisa para engenheiro?
Agradeço a atenção (e agradecerei ainda mais se houver resposta!)
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