Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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T. Sugnetic Croácia 5K

Gostaria de saber mais sobre o português falado no arquipélago de São Tomé e Príncipe.

Li que é muito interessante por ter muitas palavras e construções já desusadas em Portugal.

É verdade que todos os são-tomenses falam português? Então é o país africano com a maior porcentagem de falantes de português, não é?

Obrigado.

Viviane Giglio Brasil 5K

De qual verbo se origina a palavra intransmissível?

Vinicius Scursoni Olivieri Técnico em mecânica Brasil 5K

Supondo a criação de uma fábrica de gelo(s), ela deve ser chamada de "Gelos Pereira" ou de "Gelo Pereira"? Deve-se usar "gelos" por haver gelo triturado, gelo em cubo, gelo em barra, etc. ou usar "gelo" porque em todos os casos trata-se de água em estado sólido, cristalizada no sistema hexagonal?

Ioannes Mauricius 1K

Tendo em conta as frases "D. Afonso Henriques lutou contra os Mouros.", "Eu acredito em milagres.", "Ele assistiu à festa." e "O filho obedece ao pai.", gostaria que determinassem a função sintáctica de "contra os Mouros", "em milagres", "à festa" e "ao pai".

Já agora, se possível, far-me-iam um grande favor se determinassem a função sintáctica de "contra Romanos", na frase latina "Duces contra Romanos pugnauere.". Mais uma vez, muito obrigado.

Artur Portela Portugal 6K

Em português europeu diz-se baricentro ou centróide?

Berenice Vianna Ottoni Professora Belo Horizonte, Brasil 9K

Hoje, 9/02/00, a Folha de São Paulo afirmou que não se usa mais trema, pois tal assunto foi decidido pelo Senado em 1995 e publicado no Diário Oficial. Infelizmente não tive acesso ao jornal, pois gostaria de aqui reproduzir o que foi publicado. Sei que realmente o assunto estava em tramitação, mas que nada está ainda oficializado. Inclusive, as modificações vão além do simples uso do trema. Não fosse assim, a Folha nem deveria mais acentuar os ditongos abertos.

Gostaria de obter um esclarecimento a respeito. Será que estou enganada?

Desde já, obrigada!

Anónimo 3K

Diz-se precariadade ou precariedade?

Paulo Godinho Portugal 32K

Apesar da resposta que recebi do vosso especialista T.A., datada de 26/2/99, vários amigos meus continuam a insistir que, no exemplo que apresentei, a citação referida é uma citação directa, devidamente transcrita entre aspas, apesar de surgir no meio de uma frase do autor do texto. Segundo eles, nos termos da própria resposta dada pelo vosso especialista, sendo citação directa, implicaria que a referida citação se iniciasse pelo artigo "A" em maiúscula, pois esse "A" faz parte integrante da citação directa. Pessoalmente, continuo um pouco baralhado pois também me parece que a citação é uma citação directa, embora incluída pelo autor no meio de uma frase da sua autoria. Para mim, a dúvida sobre se o "A" deveria ser maiúsculo surgiu sobretudo devido ao facto de a citação surgir no meio de uma frase do autor do texto, não sendo antecedida de dois pontos, pelo que me pareceu incorrecta a inclusão de um artigo "A" em maiúscula, no meio de uma frase, apesar de parte integrante de uma citação, assinalada com as devidas aspas. Se uma citação feita nestes termos deixa de ser considerada como citação directa (a dúvida que me ficou após a vossa resposta), então acabaram-se as dúvidas e o referido "a" tem mesmo de passar a minúscula. Recordo que a frase responsável por todas estas dúvidas foi a seguinte:

"Igualmente o texto constitucional ao afirmar no artigo 62 que "A todos é garantido o direito à propriedade privada (...) nos termos da Constituição", admite que tal garantia não é absoluta valendo apenas dentro dos limites e nos termos previstos e definidos na Constituição."

Ricardo Nobre Faro, Portugal 5K

Qual a maneira de dizer a alguém superior (professor, patrão...) ou desconhecido que está a escrever mal uma palavra, a dizer mal alguma coisa, enfim, que está a dizer um grande disparate?

Ricardo Nobre Faro, Portugal 4K

Até que ponto se pode tolerar erros sintácticos, ortográficos, de pronúncia e afins?

Atenção que quando pergunto isto é em relação a vocês. Quando vão pacatamente a passear na rua e encontram um (ou vários) erros chamam a atenção ou não dizem nada. Eu costumo dizer, mas depois dizem que não devemos ser perfeccionistas e não sei quê. Acho que devo lutar pela pureza e vernaculidade da língua.

Agradecia que me dessem o vosso (ou não será seu???) parecer e como costumam reagir.

Obrigado.