Qual o significado da expressão "olhos de carneiro mal morto"?
Os adjectivos "dextro" e "destro" poderão ser utilizados indistintamente, quando nos referimos ao oposto de "sinistro"? Ou "destro" é simplesmente aquele que possui destreza, enquanto "dextro" é aquele que é mais hábil no uso da mão direita?
Deparou-se-me uma dúvida que não consegui esclarecer com base no recurso às gramáticas de língua portuguesa que possuo.
É a seguinte:
Diz-se
"quantas mais compras fizer, mais descontos tem" ou
"quanto mais compras fizer, mais descontos tem"?
Está em causa a utilização da locução conjuncional designada, em Cunha & Cintra, «Nova Gramática do Português Contemporâneo» (p. 585), por conjunção subordinativa proporcional. Dado tratar-se de uma locução conjuncional, pertencente a uma classe de palavras fechada, presumo que deveria utilizar-se a forma invariável "quanto mais"; no entanto, ao procurar testar a aplicação desta estrutura a outras frases, parece-me preferível a "forma flexionada".
Ex.: "quantos mais filhos tiver, mais descontos terá nos impostos" vs "quanto mais filhos tiver, mais descontos ...".
Serão possíveis, afinal, as duas formas, haverá só uma correcta, ou uma será a preferida?
Creio que as duas são possíveis, dependendo do escopo da quantificação: o evento denotado pelo verbo ("quanto mais compras fizer ..."), isto é, a frequência do acto de fazer compras, ou o número de entidades (coisas) compradas, denotadas textualmente pelo objecto directo da oração subordinante ("quantas mais compras fizer ...").
Note-se que a consulta efectuada em Cunha & Cintra não é esclarecedora a este nível, nomeadamente por apenas se incluir, na página referida (vide também p. 605), exemplos que nitidamente focalizam uma espécie de quantificação-intensificação do evento: "Quanto mais se distingue, mais se funde" (p. 585), "Quanto mais o conheço, mais o admiro" (p. 605).
Agradeço a vossa ajuda!
É corrente designar por invisual aquele que não vê, ou seja, que é cego.
Todavia, conheço quem defenda que invisual significaria aquilo que não pode ser visto.
Quem tem razão?
Ao ler uma biografia de Albert Camus, deparei com o termo "passado composto". Segundo o autor da biografia, esse tempo verbal foi muito usado por Camus. Gostava de saber o que é o "passado composto" e se ele tem correspondente na língua portuguesa.
Desde já agradeço a gentileza.
Enquanto elaborava um documento relacionado com a minha actividade profissional, uma das ocorrências que seria suposto medir prendia-se com o factor crítico de um determinado processo. Ora o que imediatamente me ocorreu foi "criticidade do processo", assim como já tinha referido, no mesmo documento, a "periodicidade" do mesmo. O "spelling" do MSWord assinalou a palavra ("criticidade") como errada, e não apresentou qualquer alternativa. A princípio pensei que se trataria de um erro de acentuação, mas quando acedi a alguns dicionários 'on-line' todos indicaram a palavra como inexistente, para grande surpresa minha. Assim resolvi recorrer à vossa ajuda, para saber se realmente existe "criticidade" e, caso não exista, que outra palavra poderei empregar. Desde já o meu obrigado.
Gostaria de saber se o uso das palavras "transgénicos" e transgenia" lhes parece correcto.
Obrigada pela atenção.
Será que existe a forma pronominal do verbo dormir? Ou se não existe, será que é correcto dizê-la?
Quais são os diferentes sentidos que se podem atribuir à expressão "barbas de molho"?
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