Tenho ouvido e visto escrita a palavra enésima. Pelo contexto da frase, parece-me significar muitas vezes... inúmeras...
No entanto, após feitas pesquisas em dicionários e enciclopédias não a encontrei.
Poder-me-á esclarecer?
Por gentileza, gostaria de saber o significado de meu nome: Myrthes.
É correcto dizer-se "pirâmide etária" ou deverá preferir-se "pirâmide etatária"?
Creio que é "etatária".
Mas pergunto: é um erro dizer-se "etária"?
Como dizemos elevado a sétima potência e a oitava???
Em março de 1998 e em dezembro de 2000 surgiram perguntas a respeito do termo "polissemia". O Ciberdúvidas respondeu: "Designa-se por polissemia o facto de uma palavra ter várias significações. Portanto, quando um termo se usa com várias acepções diz-se que há polissemia" conforme o Dicionário Aurélio. Acho que vale a pena lembrar que polissemia é diferente de homonímia. A palavra "ponto", por exemplo, usada em tantas acepções diferentes (ponto de partida, ponto de vista, ponto de ônibus, ponto final, etc.) é um caso de polissemia, pois da palavra inicial latina (que indicava um furinho feito por uma agulha) o significado expandiu-se. Já a palavra "manga", que pode se referir tanto a uma fruta quanto a um pedaço da roupa, é um caso de homonímia: o nome para o pedaço da roupa veio do latim "manica", enquanto o nome da fruta veio do malaio. As formas são iguais por coincidência – não é, portanto, caso de polissemia. E para distinguir a homonímia da polissemia, só mesmo sabendo a origem das palavras. Deve-se tomar cuidado, portanto, com ambos os conceitos. Sei que não estou fazendo nenhuma pergunta, mas pensei que essa explicação talvez fosse válida.
Gostava de saber quais são os livros em português que falam do assunto acima mencionado.
Obrigado.
Ficou-me na memória o nome de uma personagem, "Víria" (século XII?), referido num dos romances de Mário Zambujal que li há alguns anos. Gostaria de saber se realmente existe esse nome na nossa Língua.
Obrigada.
Sou espanhol e estudo português no meu tempo livre. Tenho duas perguntas a respeito do uso do gerúndio em português:
A primeira é se é correcto o uso do gerúndio quando tem valor de posterioridade em relação à oração principal; por exemplo:
O avião despenhou-se, morrendo todos os passageiros.
Tenho lido várias opiniões, contra este uso, de filólogos brasileiros, já que dizem que o gerúndio somente pode exprimir anterioridade ou simultaneidade. Até um dos colaboradores neste sítio, Dr. D' Silvas Filho, censura este uso no livro "Prontuário: erros corrigidos de português", da Texto Editora.
Em espanhol, este uso também se censura por galicismo (mesmo já tem um nome: "gerundio de posterioridad") e o mesmo noutra língua como o catalão.
Mas a minha dúvida provém do que li no livro "Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa", da Editorial Notícias, em que pode ler-se:
...A forma simples pode também representar um processo anterior ou posterior ao processo representado na oração finita: "dizendo isto, correu em direcção à porta; entrou na sala, pondo tudo em alvoroço..."
A dúvida é: quem tem razão ou é errado? Ou sou eu errado?
A segunda pergunta tem que ver com o uso do gerúndio em orações em que o gerúndio acompanha e complementa o objecto directo:
Enviou uma carta "exprimindo" as razões da sua demissão.
Amanhã publicar-se-á um decreto regulando a exportação de vinhos.
Não é melhor: "Enviou uma carta em que exprimia..." ou "...um decreto em que/para regula-se/regular a exportação..."
Também em espanhol é errado este uso e que parece influência do inglês (sobretudo em traduções), língua em que é normal este tipo de frases, mas forçadas para línguas como o espanhol e, na minha humilde opinião, para o português.
Espero a sua resposta. Muito obrigado e desculpas pelos possíveis erros.
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