Gostaria de saber se a palavra sotaque é usada em Portugal. Também (se possível) dar uma pequena lista de palavras de uso recente em Portugal, mas de origem brasileira.
Na resposta à pergunta de Marco Politti sobre o extenso de valores com mais de duas casas decimais, o consultor do Ciberdúvidas comeca por responder muito acertadamente, como aliás é seu timbre. Mas, já mais para o fim da resposta, diz algo de que discordo: «Em Portugal, o valor em euros terá de ser arredondado quando for inferior à unidade de cêntimo».
Em Portugal, um valor em euros não tem necessariamente de se arredondar quando for inferior à unidade de cêntimo. Certos preços de bens ou servicos, por exemplo, o preço por segundo, ou mesmo por minuto, duma comunicação telefónica pode ter de ser expresso com muito mais casas decimais, por razões de rigor e nada obsta a que este preço seja escrito por extenso. Mesmo o preço da gasolina é expresso com mais de duas casa decimais. Quando falávamos (correctamente) em centavos, podíamos falar de milavos ou de décimas de milavos. Com a moda pernóstica dos cêntimos (moda que o Cibedúvidas tentou combater), será que devo dizer milêntimos?
A pedido de uma aluna, tenho as seguintes questões:
1. Existe alguma obra de referência para a etimologia de palavras recentes (por exemplo, do campo da informática)?
2. Existe alguém que se dedica ao tratamento dos anglicismos, ou seja, que se preocupa em arranjar uma tradução dos mesmos para português?
Agradeço a informação.
Apesar do V/ esclarecimento sobre este assunto continuo com muitas dúvidas. Na TV e Rádio continuo a ouvir o célebre Pais Natal. Os colegas com quem falo dizem-me que ninguém utiliza o plural Pais Natais, de resto não soa bem, além de me apresentarem exemplos como homem sombra e não homens sombras, e outros. Daí as minhas dúvidas. Deve optar-se por seguir o dito geral ou este está mesmo mal e deve-se remar contra a maré, por assim dizer. Não queria ser o único a dizer Pais Natais e ter que carregar com o peso de todos acharem que eu é que estou mal. Além da minha profissão exigir o uso correcto do português. Agradeço uma explicação mais aprofundada. Obrigado.
Em Portugal, foi recentemente fundada uma nova associação de automobilistas, designada por «Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados», cuja sigla, segundo é afirmado pela mesma associação, é esta: «A.C.A.-M.». «Auto-mobilizados» é uma palavra justaposta, logo, uma palavra autónoma. A sigla correcta, para o nome desta associação, deverá ser «A.C.A.», ou a sigla apresentada pela citada associação está, desde já, correcta? Podem-se conservar os hífenes, das palavras justapostas, aproveitando a letra inicial das partículas que as constituem, ou deve-se, então, aproveitar apenas a primeira letra da palavra justaposta, na constituição de siglas? Já agora, «sigla» e «abreviatura» são sinónimos?
Gostaria de vos perguntar de que forma posso eu especificar duas acções subsequentes sobre o mesmo objecto quando, a cada verbo que designa uma dessas acções, corresponde uma preposição diferente? Deverei usar apenas a segunda preposição? Ou as duas? Ou repetir o objecto da acção?
Vejam o exemplo: "Eu entro e saio de casa."
Não estarei a ser lacónico ao não especificar onde é que eu entro? Não deveria dizer: "Eu entro em casa e saio de casa."?
E, finalmente, será que eu posso encurtar esta última frase de forma a ficar: "Eu entro em e saio de casa."?
Gostava de saber a origem e significado da palavra "Alvoco". Não sei se estou a repetir esta questão, visto que já enviei a mesma pergunta. Como não recebi uma resposta, fiquei na dúvida se teriam recebido a mensagem.
Muito obrigada.
Viajar a Paris ou viajar para Paris?
Gostaria de saber qual a forma correcta para comunicar uma viagem a Paris de vários dias.
Em resposta a José Neves Henriques, falando do feminino de rapaz. Na Galiza (não sei se é normativo), empregamos rapaza ou rapariga, além de raparigo também.
Ao ler as respostas ao tema anteriormente tratado, fiquei confusa, pois sempre aprendi que nas orações coordenadas não faz sentido falar de coordenada e coordenante, pois não há uma que «comande» o relacionamento entre as orações na frase, como acontece na subordinação. Falo sempre aos meus alunos de orações coordenada e a respectiva designação dependente da conjunção coordenativa utilizada. Então, como tenho ouvido falar de coordenada e coordenante?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações