Sou jornalista e estou a escrever um artigo, no qual falo da árvore chinesa bonsai. É assim que se escreve? Se eu quiser nomeá-la no plural, falarei de árvores bonsai, e não árvores bonsais, certo?
Coloquei aqui ontem (6 de Janeiro de 2003) uma pergunta bastante pormenorizada sobre este tema. Não esperava ver já a resposta hoje, obviamente. Porém, pensava que a pergunta apareceria em qualquer local e isso não acontece. Coloquei o meu endereço electrónico.
Em segundo lugar vejo hoje uma resposta à consulente Graça Fernandes que pergunta "Onde se colocam as questões no novo Ciberdúvidas?". Li a vossa resposta e fiquei um bocado confuso. Segui os passos e surgem-me vários anos e, dentro destes, vários meses. Temos de percorrer ano a ano e mês a mês, todas as eventuais respostas a perguntas que nem sequer sabemos à primeira vista se podem conter o tema específico que nos interessa? Mas isso requer um tempo imenso de consulta!!! Porque não haver um local que existe em tantos outros "sites" da internet (e até no SAPO) designado por "Procurar" (Search em inglês) e mandar fazer a busca?
Em resumo: necessito de procurar "Necessitar de que, ou precisar de que alguém faça isto ou aquilo", para saber se se deve escrever "Necessitar de que" ou "Necessitar que... etc." e, do modo que propõem, não se consegue fazer a pesquisa de modo produtivo e rápido. Qualquer pessoa desistirá. Sugiro que o tentem fazer, para terem uma ideia do que estou a dizer. Muito obrigado.
Sei que o Ciberdúvidas já respondeu várias vezes à questão "despoletar"/"espoletar" (de espoleta, no sentido de deflagrar, desencadear, accionar, precipitar, etc), mas a verdade é que oiço e leio toda a gente a dizer «fulano ou a entidade cicrana "despoletou" a crise», etc. Será que temos já um erro aceite pelo uso como certo?...
Mas, tropa que também eu fui, também eu acho que quem "despoleta" «desarma o mecanismo de accionamento de disparo ou de explosão» (in Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia de Ciências de Lisboa). Logo, quem "despoleta", não faz "bum!", mas o seu contrário... Além de também eu achar um vocábulo feiíssimo!...
Que me dizeis?
Obrigado.
Gostaria de saber em que casos é obrigatória a próclise após a partícula "que" no português de Portugal.
Tenho essa dúvida pois ao consultar Ciberdúvidas vi, por um lado, que na frase "Se a pergunta for difícil, avise-me, que eu lhe enviarei a resposta" (6/7/2001) era possível também utilizar o pronome em posição mesoclítica se a frase fosse dita pausadamente.
Por outro lado, ao comentar as diferenças sintáticas entre o português de Portugal e do Brasil (17/03/1999), afirmou-se que no Brasil há freqüentemente trocas entre ênclise e próclise, em relação ao que é usual em Portugal (ex: que se diz/ que diz-se).
Talvez a colocação pronominal dependa da eufonia da frase, ou de se o "que" tem função de conjunção ou de relativo.
Gostaria de saber qual das duas possibilidades é a correcta, Góis ou Goes. Sou jornalista e recentemente escrevi um artigo sobre o aniversário do nascimento deste humanista. Nas informações que recebi vinha escrito Góis, assim como em várias pesquisas que efectuei. Mas o meu editor diz que sendo uma figura do século XVI, nos devemos manter fiéis à língua e escrever Goes. Na minha perspectiva pessoal, acho que é uma questão de opção pessoal. Senão também escreveríamos Luiz Camoes; se não estou em erro, era assim que se escrevia. Como ficamos então, Góis ou Goes?
Gostaria de exemplos de cada um destes registos e as diferenças: monólogo/diálogo/entrevista/debate/conferência/conto/discurso e proclamação/anúncio/declamação/locução/declaração.
Li há dias uma entrevista com o ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, onde ele empregou a frase:
"Não colocar a onça com vara curta".
Qual o significado e a origem desta expressão?
Li algures que a palavra tuga era pejorativa.
Não a encontro em nenhum dicionário mas de facto tornou-se conhecida pois foi o nome dado à Selecção Nacional aquando do Mundial 2002.
A pergunta é: a palavra existe? E é pejorativa?
Tenho a seguinte dúvida a solucionar, e peço a ajuda de vocês:
«...gosto de uva é mais azedo». «De uva» é adjunto adnominal ou complemento nominal? Por quê?
E se fosse: «...gosto da uva é azedo». A resposta seria a mesma?
Obs.: Tenho uma apostila que diz o seguinte: quando tiver sentido ativo (algo de alguém) será adjunto adnominal. Essa idéia se encaixa nas frases acima?
Obrigado.
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