Introspecção, s. do latim "introspectĭōne".
Selecção, s. do latim "selectĭōne".
(José Pedro Machado, Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, Livros Horizonte, Lisboa.)
Todas as palavras que apresentam no Português uma consoante etimológica muda (nome dado ao c que menciona)também têm de apresentar a mesma consoante nos seus étimos latinos, isto é, nas palavras latinas que lhes deram origem. Uma vez que é difícil acedermos aos étimos latinos das palavras, sabemos que o c só pode aparecer quando a vogal anterior é aberta. Vejam-se a palavra educação – o a antes do cão é fechado – e a palavra acção – o a antes de cção é aberto. Como estes, há outros exemplos: adição, refeição, atenção e refracção, selecção, contracção, respectivamente.
«No português europeu as consoantes etimológicas que ocorrem em final de sílaba não são pronunciadas (consoantes mudas), quando se seguem às vogais abertas a, e, o, o que é entendido como forma de marcar a abertura dessas vogais. Exemplos: acção, accionista, baptismo, coacção, optimismo, protector, recepção, receptor, redacção. Note-se, porém, que existem casos, semelhantes do ponto de vista gráfico, em que as consoantes c e p são normalmente pronunciadas, como autóctone, apto, compacto, erupção, ficção, inepto.” (Magnus Bergström e Neves Reis, Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, Editorial Notícias).
N.E. - No Português do Brasil, escrevem-se quase todas estas palavras sem a consoante etimológica: seleção, ação, acionista, batismo, coação, otimismo ou redação (mas,tal como em Portugal, introspecção, recepção, erupção ou ficção).
Selecção, s. do latim "selectĭōne".
(José Pedro Machado, Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, Livros Horizonte, Lisboa.)
Todas as palavras que apresentam no Português uma consoante etimológica muda (nome dado ao c que menciona)também têm de apresentar a mesma consoante nos seus étimos latinos, isto é, nas palavras latinas que lhes deram origem. Uma vez que é difícil acedermos aos étimos latinos das palavras, sabemos que o c só pode aparecer quando a vogal anterior é aberta. Vejam-se a palavra educação – o a antes do cão é fechado – e a palavra acção – o a antes de cção é aberto. Como estes, há outros exemplos: adição, refeição, atenção e refracção, selecção, contracção, respectivamente.
«No português europeu as consoantes etimológicas que ocorrem em final de sílaba não são pronunciadas (consoantes mudas), quando se seguem às vogais abertas a, e, o, o que é entendido como forma de marcar a abertura dessas vogais. Exemplos: acção, accionista, baptismo, coacção, optimismo, protector, recepção, receptor, redacção. Note-se, porém, que existem casos, semelhantes do ponto de vista gráfico, em que as consoantes c e p são normalmente pronunciadas, como autóctone, apto, compacto, erupção, ficção, inepto.” (Magnus Bergström e Neves Reis, Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, Editorial Notícias).
N.E. - No Português do Brasil, escrevem-se quase todas estas palavras sem a consoante etimológica: seleção, ação, acionista, batismo, coação, otimismo ou redação (mas,tal como em Portugal, introspecção, recepção, erupção ou ficção).