Qual a necessidade de acentuar graficamente esta palavra grave em que a sílaba tónica é facilmente identificável? Só para a distinguirmos da forma verbal do presente do indicativo? E a pronúncia... por que razão os falantes da zona sul do país distinguem as duas situações "abrindo" (artificialmente) a sílaba acentuada graficamente? Afinal, por efeito da nasal posterior, não deveria o som vocálico em causa sofrer uma "centralização"?
Bom-dia Ciberdúvidas, finalmente o bom senso prevaleceu! Que saudades!
Bom, a minha dúvida é sobre a correcta pronúncia de "antiguidade". Deve dizer-se an-ti-gu-i-da-de ou an-ti- gui-da-de?
Grata pela vossa resposta e uma vez mais bem-vindos!
Nestes últimos tempos, por causa do desastre do "Prestige", muito se tem falado – e escrito – acerca da substância que transportava. Porém, esta é designada, nos meios de comunicação, quer por "fuel", quer por "fuelóleo". Este último termo, aliás, é o único recolhido no dicionário Aurélio e na Diciopédia 2002 da Porto – mas não na 8.ª edição do dicionário da mesma editora.
"Fuel" é, portanto, anglicismo ou pode ser considerado palavra portuguesa?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
Podem por favor explicar o sentido do provérbio supramencionado?
Muito obrigado.
Em resposta a uma dúvida de Ricardo Filipe do C. Gonçalves, Rita Gonçalves afirma: «Não existe nenhuma regra que determine a preposição que precede os topónimos (nomes próprios que denominam locais). Trata-se de estruturas cristalizadas que não dependem de regras gramaticais, decorrendo das características morfossintácticas próprias da forma toponímica».
Ora o que me foi ensinado foi que se o topónimo tivesse origem num substantivo comum (o porto, a guarda, a sertã, etc.) seria sempre precedido do artigo (o Porto, a Guarda, a Sertã). Quando tal não se verificasse, o topónimo não era precedido de artigo (Lisboa, Santarém, Queluz, etc.). Claro que existem excepções a esta regra, como a quase todas (lembro-me já de Castelo Branco e Chaves, que nunca ouvi usar precedidos de artigo), para além de que não é válida para topónimos em idiomas estrangeiros. Depois de ler esta resposta surgiu-me a dúvida. Será então falsa esta regra que me foi ensinada?
Obrigada desde já pela atenção dispensada.
Muitos consulentes fizeram-nos esta pergunta: qual a origem e significado preciso da expressão saco azul? Muitos outros quiseram mesmo saber quando e como ela entrou no léxico comum, agora que histórias menos edificantes reveladas ultimamente em Portugal lhe deram um protagonismo especial...
Não foi fácil - nem está fechada - esta primeira tentativa de resposta.
Paciente, ou doente?
É cada vez mais frequente ouvirmos nos noticiários e até mesmo na publicidade de organismos públicos da área da saúde a referência aos utentes dos serviços de saúde como pacientes.
A mim soa-me um pouco a tradução à letra do termo inglês patient. Não será mais correcto o uso do termo doente, embora a pessoa possa não estar efectivamente doente?
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