É do conhecimento geral (cf. respostas anteriores) que os lisboetas têm uma grande tendência para pronunciar os ditongos como se fossem uma única vogal.
Como explicar então a origem do ditongo "eu" na pronúncia do número 13 ['treuz(e)] em Lisboa, que no resto do país se pronuncia ['trêz(e)] e mesmo no Brasil seria ['trêzi]? Haverá ainda outras palavras em que este fenómeno se verifique?
Tenho algumas dúvidas que gostava que me fossem esclarecidas.
Qual dos quatro grupos tem a frase correcta?
A) «Ela está a portar-se muito mal» ou «Ela está-se a portar muito mal»?
B) «Ele irá tornar-se um verdadeiro campeão» ou «Ele irá se tornar um verdadeiro campeão»?
C) «Ele vai ter que ir às compras» ou «Ele vai ter de ir às compras»?
D) «Eu tenho que lhe dar um recado» ou «Eu tenho de lhe dar um recado»?
Gostava ainda de saber quando é que se emprega o de que...
Ex.: «A ideia de que tudo está bom é uma ilusão.»
Muito obrigada.
Vamos organizar, na escola onde trabalho, um pedi-paper. Mas, como se escreve? Esta palavra não é de origem inglesa, como rally-paper.
Parece-nos um "aportuguesamento", pelo que não estará correcto Peddy-paper nem Peddie-paper. Como se escreve?
Qual o diminutivo de "lápis"?
Agradecia, igualmente, que me esclarecessem acerca da formação dos diminutivos em -inho: quando existe uma "vogal de ligação" esta é "z" ou "s"? (Costumo grafar "Teresinha" e “Lugarzinho", não sei se incorrendo em erro).
Grata pela atenção.
Qual é o aumentativo de “livro”? Poder-se-á considerar a palavra “calhamaço” como seu aumentativo? Ou “livrão”?
Substantivos concretos ou abstractos? Desejava saber uma opinião acerca do valor concreto ou abstracto dos seguintes substantivos: natureza / silêncio / noite / trevas.
Obrigada.
É “o Benelux” ou “a Benelux”? Escreve-se “o Benelux” ou “a Benelux”?
Sobre a resposta «O suspeito foi presente a tribunal», quero dizer que gostei da resposta e a achei bastante inteligente. No entanto a minha intuição achou-a desajustada ao significado que a frase sugere.
Acho essa frase mesmo genial. Acho-a de um genialidade jurídica incrível.
Essa frase consegue dar as seguintes sensações (embora sem rigor):
1) Que o sujeito estava num determinado momento perante o tribunal.
2) Que o sujeito estava perante o tribunal por imposição (moral).
3) Não obstante, que o sujeito estava perante o tribunal sem coacção física.
Para não me estender vou explicar como vejo a frase apresentando uma sequência aproximativa...
1) O sujeito está presente no tribunal
2) O sujeito está presente ao tribunal
(Recordem-se as frases «O hipermercado situa-se à Rotunda da Boavista», «O prédio é à Praça da Liberdade». A proposição 'em' é substituída por "a" para um significado mais psicológico e menos físico)
3) O sujeito foi presente ao tribunal (a frase de cima no passado)
Qual a abreviação de "municipal"? Por favor, eu preciso saber também o por que dela ser assim... ou seja uma bibliografia dizendo a sigla e o por que…
Por favor, eu preciso disto com urgência!
Obrigada pela atenção.
Instrói e/ou instrui (tu)?
Pode ou não utilizar-se ambas as formas do imperativo do verbo instruir? No Dicionário de Verbos Portugueses Conjugados, de Rodrigo Sá Nogueira, essa hipótese está registada, no entanto no vosso artigo "instrói" de 2001 essa hipótese é ignorada.
Agradeço desde já o v/ esclarecimento.
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