É já com alguma frequência que verifico a utilização deste vocábulo em contextos informáticos, quando se pretende referir a possibilidade de partilha de informação independentemente do software utilizado. Todavia, em nenhum dos dicionários consultados consigo obter um significado exacto porque se trata de uma palavra desconhecida nos mesmos. Gostaria de ser informado se se trata de um neologismo ou simplesmente é um vocábulo inexistente no léxico português?
Na frase: «Que susto aquilo! Uma pessoa até fica assustada com isto.»
A palavra "assustada" fica sempre no feminino independentemente se é homem ou mulher quem diz a frase? Pode-se dizer «Uma pessoa até fica assustado com isto.»
Obrigado.
Feijão verde ou feijão-verde?
Como escrever o nome desta leguminosa? Porquê?
Grata pela atenção.
O que é que quer dizer «Eu sou o dono de mim e dos Algarves»? É uma expressão portuguesa muito comum?
Gostaria de saber se os nomes de espécies animais (nomeadamente de aves selvagens) devem ser escritos com maiúscula ou não. Já troquei opiniões sobre este assunto com inúmeras pessoas que se interessam pelo tema e tenho encontrado defensores das seguintes três hipóteses:
1 – O nome da espécie deve ser escrito com maiúscula em todas as circunstâncias (por ex.: "A Cegonha-branca é uma espécie comum em Portugal" e "Hoje vi um bando de 50 Cegonhas-brancas no Alentejo").
2 – O nome da espécie deve ser escrito com maiúscula quando a afirmação se refere à espécie em si mas não quando se refere a um conjunto de indivíduos dessa espécie (por ex.: «A Cegonha-branca é uma espécie comum em Portugal», mas «Hoje vi um bando de 50 cegonhas-brancas no Alentejo»).
3 – Escrever com minúscula em todas as circunstâncias (por ex.: «A cegonha-branca é uma espécie comum em Portugal» e «Hoje vi um bando de 50 cegonhas-brancas no Alentejo»).
Qual destas abordagens vos parece mais correcta?
Grato pela atenção.
Esta expressão: "É uma marca criada pela ABRADE que visa estimular a produção do pensamento..." teve os seguintes comentários oriundos de um grupo de discussão brasileiro:
"Só não gostei, meu caro Tiecher, do 'visa estimular' em vez de 'visa à estimulação'. Parei aí e não li mais. Coisas escritas com erro de regência verbal não merecem leitura." [Imbassahy]
"Hoje em dia, vários escritores se utilizam do verbo visar na forma transitiva. Ele, no entanto, no caso citado, é relativo e não transitivo e, pela norma culta, pediria a preposição." [Zeca Magalhães]
Pesquisando na "Internet", com o motor de busca "Google", a expressão "visa estimular" tem-se acesso a 3460 referências ou ocorrências em páginas "Web". No caso da expressão "visa à estimulação" [Brasil] ou "visa a estimulação" [Portugal] tem-se acesso globalmente a 18 referências. Isto permite concluir que a expressão "visa estimular" é mais usada.
Gostaria, no entanto, de ser devidamente esclarecido sobre este assunto.
Sou licenciada em Português/Francês e julgo ter uma boa noção do funcionamento da língua e muita intuição em palavras menos usadas. Tal como acontece com o polémico plural de euro/euros, porque ao entrar no uso do português se tornou um substantivo, parece-me que o galicismo décibel seguiria a mesma regra e faria o plural como "papel" (decibéis). Acontece que, numa acção de formação em que o decibel era tema de estudo para cálculo do prejuízo que o ruído provoca no ouvido humano nos locais de trabalho, fui chamada a atenção pela formadora, em frente de toda a assembleia de formandos para o facto de que "decibel" não tem plural. Insistiu a formadora que se diz «um decibel, dois decibel». Discordei calada por não querer ser igualmente mal educada, mas dada a convicção da formadora, será que estou enganada? A formação continua na próxima semana, pelo que agradeço resposta o mais rapidamente possível.
Muito obrigada.
Ádax, nome de um animal em extinção, tem o plural com -ces? Ou mantém-se igual ao singular: ádax?
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