Sou estudante de Medicina na cidade de Catanduva, interior de São Paulo. Sou também um "escritor amador". Escrevo crônicas no jornalzinho da faculdade, e escrevo também poemas e contos. Porém, fico "transtornado" quanto à colocação pronominal. Sempre fico em dúvida se devo usar próclise, mesóclise ou ênclise. Mesmo consultando manuais de gramática, algumas dúvidas permanecem, e fico inseguro quanto a qual colocação devo usar quando estou escrevendo.
Desse modo, peço que me ajudem. Gostaria que corrigissem algumas frases tiradas de textos Desde já agradeço-lhes pela atenção.
«E lhe darei toda a eternidade.»
«E dar-lhe-ei toda a eternidade.»
«E eu lhe darei toda a eternidade.»
«O carroceiro partia para a capital e lhe prometera um emprego (ou prometera-lhe?).»
«Sua mãe não gostou do comentário, e o repreendeu (ou repreendeu-o?).»
«Apenas pressentia-as, como flutuações sensitivas, as quais se tornavam cada vez mais densas e nítidas (ou as quais tornavam-se?).»
«A vida no vilarejo se lhe tornava cada vez mais chata (ou tornava-se lhe?).»
«O modelo de humanidade, que se lhe apresentava em Pindorama.»
«O olhos do livreiro arregalaram-se (ou se arregalaram?).»
« Teve vários amigos, mas, ao longo dos anos, um a um ia se distanciando, cada qual sendo substituído por outro que também acabava se distanciando.»
Porque é que na frase «O carro vermelho é do João» a expressão "do João" é complemento circunstancial de posse, se faz parte do predicado e não pode ser retirado da frase, pois completa o sentido de um verbo copulativo ("é")?
«Fizeste-o» ou «fizeste-lo»?
Qual das expressões está correcta?
Obrigado.
Agradecia a informação de qual a forma correcta de escrever: tensímetro ou tensómetro? Ou se nenhuma das duas estiver certa, a expressão para a designar.
Obrigado pela atenção.
Tentei encontrar este adjectivo no Ciber, mas não consta das dúvidas postas a esse belíssimo “site”.
Na Infopédia, um (também) precioso auxiliar, lê-se o seguinte:
que dá nas vistas; notável; distinto; sério; respeitável; profundo.
Ora esta deve ser uma daquelas palavras que tem um significado e... também o seu oposto.
O "que dá nas vistas" não me parece muito "sério; respeitável; distinto"...
Ou estou enganada?
Agradeço a vossa ajuda, se possível, com exemplos.
Obrigada.
Gostaria de saber como se escreve o diminutivo de algumas palavras que são acentuadas com um til. Por exemplo: mão, irmã, manhã, pão, cão, entre outras.
Nestas palavras o til mantém-se?
E em palavras como: café, pé, chaminé, boné?
Agradeço a disponibilidade de esclarecimento.
Sobre uma consulente que protestou contra o acento em 'Rainha', numa legenda da RTP, julgo que, na activa, o verbo 'deparar' não é reflexo (não se diz 'deparar-se', mas 'deparar', seguido da preposição 'com'); o verbo é reflexo na passiva: 'deparou-se-me', seguido do complemento, sem preposição.
Gostava que confirmassem ou informassem esta convicção.
Muito obrigada.
Qual a forma mais correcta de se designar (com o adjectivo "aspirante") um grupo de pessoas que ambicionam tornar-se realizadores de cinema: "aspirantes a realizador" ou "aspirantes a realizadores"?
Obrigada.
Examine-se a frase abaixo:
«A arte abstrai da morte, desconhece-a, com esse obstinado acreditar em si mesmo, que é o estigma de seu orgulho e de sua força».
A minha pergunta se refere ao «acreditar em si mesmo», que está no masculino e exerce a função de substantivo. Seria aceitável, no caso, a concordância com "arte", modificando-se o reforçativo «mesmo» para «mesma»?
Muito obrigado.
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