Normalmente costumo utilizar o termo "enviesado" para qualificar percepções distorcidas.
Quando tentei usar o termo "enviesamento" o meu corrector ortográfico pretendeu substitui-lo pelo termo "enviusamento".
Será que "enviesamento" não existe? Estarei a fazer mau uso da palavra?
Meia dúzia, na acepção de um pequeno número («Estão ali meia dúzia de indivíduos a fazer barulho») – e não exactamente seis – escreve-se com ou sem hífen (meia dúzia ou meia-dúzia)?
Obrigado.
Existe a palavra factabilidade?
«... estudar a factabilidade de um projecto...»
Penso que deveria significar o mesmo que estudar a viabilidade de um projecto.
Estou errado?
Alvoraçar ou alvoroçar? Na minha opinião deverá ser alvoroçar já que a origem deverá ser alvoroço. Correcto?
A sigla correta do estado da Paraíba é BP (ambas as letras maiúsculas) ou Pb ("P" maiúsculo e "b" minúsculo)?
Não há dúvida de que «stande» é um anglicismo inominável. Fico contente, pois, por se vir regressando ao «pavilhão». Com o sentido de «loja de automóveis ou motas», porém, já dificilmente dele nos livramos.
Os brasileiros aportuguesaram-no para «estande» e terão feito bem, mas isso foram os brasileiros, não fomos nós. «Estande» não é português europeu. «Stande», embora infelizmente, é português europeu. O Dicionário da Academia seria, simplesmente, desonesto se não o incluísse. José Mário Costa não concorda com a posição da Academia. Diz que «não temos, em português, palavras começadas por "st"». E também diria que não as temos começadas por "sp".
Cá eu, como sportinguista com status e stique, tenho as minhas dúvidas. Penso é que talvez José Mário Costa pudesse evitar o puro insulto de considerar a opção da Academia «no mínimo, uma aberração». Bem sei que José Mário Costa pretenderia dizer que, etimologicamente ou em certos usos científicos, «aberração» não é um insulto, mas o tema não era etimologia nem biologia. Carlos Marinheiro, no artigo para que José Mário Costa remete, tomou uma posição bem mais serena.
E, a propósito, bem se podia notar que o português europeu passou nas últimas décadas a admitir as sequências iniciais «st» e «sp». Isto, sim, um fenómeno interessante. São estrangeirismos fonológicos de origem «culta», por assim dizer, mas que se generalizaram e não podemos ignorar. Em vez de insultar a Academia, talvez fosse preferível, pelo menos, observar estas alterações da nossa língua.
Na frase «Ele ficou em pânico.», qual é a função sintáctica desempenhada pela expressão "em pânico"? Predicativo do sujeito (porque estabelece uma relação de sentido com o sujeito e completa o sentido do verbo) ou complemento circunstancial de modo (porque indica uma circunstância de modo e é introduzido por uma preposição, o que raramente acontece com o predicativo do sujeito)?
Obrigada pela atenção.
Sou jurista e gostaria de ver esclarecido o uso correcto dos vocábulos insipiência e incipiência; ilidir e elidir. Obrigado e parabéns pelo vosso trabalho.
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