Trabalho como funcionária pública na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. Passei a consultar o Ciberdúvidas com muita freqüência, tendo em vista meu interesse pela língua portuguesa.
Gostaria de conhecer a origem das expressões «braço direito» e «pé direito» usadas, por exemplo, em orações como «João é meu braço direito!» e «vamos iniciar o ano com o pé direito!»
No âmbito do meu trabalho como professora de Português, foi-me colocada uma questão para a qual não tive resposta imediata: qual o significado da expressão «chora, que logo bebes»?
Apesar de à primeira vista me ter parecido uma ameaça pouco optimista, ocorreu-me entretanto que significasse qualquer coisa como: «compraz-te à vontade na desgraça, que os tempos mudarão e entretanto estarás a festejar outra coisa...» Um dito idêntico ao nosso «depois da tempestade vem a bonança». Será? A questão surgia a partir de uma obra de José Gomes Ferreira, onde havia um terra denominada Chora-Que-Logo-Bebes.
Gostaria de saber se há alguma diferença no significado de hortaliça e de legume.
Qual o plural do substantivo alterco?
Já vi escritas as formas altercos e alterques. Qual delas é a correcta ou serão ambas?
Muito obrigado.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Para referir uma excepção, qual é a forma correcta de escrever: «À parte desta noite» ou «À parte esta noite»?
Tem algum sentido dizer-se “rua de Luiz de Camões”, se a rua não pertence a Luiz de Camões. Não seria preferível escrever-se “rua Luiz de Camões”. O que está a fazer a palavra “de”? Qual a lógica de “rua de Angola”, se o nome da rua é somente “Angola” e não “de Angola”?
Continuando com o uso (a meu ver indevido) da palavra “de”, porque razão se permite haver “de”, “da” e “e” entre os vários nomes de uma pessoa? Se o “de” faz parte do nome deverá ser escrito com maiúscula (De), de não faz parte do nome, não deve aparecer.
Li uma tira de HQ, de Calvin e Haroldo, publicada no jornal “Público”, em que há a seguinte construção M «Ao sábado estou a pé às 6 horas...».
Gostaria de saber se essa construção (estar a pé) é empregada em Portugal com o sentido de levantar-se, sair da cama.
Grata.
Tendo em conta a diversidade de abordagens que vamos encontrando e a ausência de uma terminologia e visão comuns, gostaria que me explicassem como se deve proceder à delimitação do predicado de uma oração, se incluindo apenas a forma verbal ou não, em casos como os seguintes:
1) «Ele pode vir de manhã»;
2) «Eu como demoradamente»;
3) «Nós aprendemos bem a lição».
Grata pela atenção.
Meu filho participou de uma prova seletiva, onde continha a seguinte pergunta: «Qual o aumentativo de gatinha?» e como alternativas: «a) gata; b) gatona; c) gatinhona». Gostaria de saber se, neste caso, ao aplicar o aumentativo sobre um diminutivo, ele passa para o seu grau normal (gata) ou não?
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