Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Filomena de Sousa Professora Portugal 3K

Gostaria que me dissessem qual vos parece ser a forma mais correcta de registar a análise sintáctica da frase «Ao Filho, Deus deu todo o poder».

– primeira forma:
Complemento indirecto – ao Filho
Sujeito – Deus
Predicado – deu todo o poder
Complemento directo – todo o poder

– segunda forma:
Sujeito – Deus
Predicado – ao Filho (.) deu todo o poder
Complemento indirecto – ao Filho
Complemento directo – todo o poder

Creio que é a segunda, atendendo a que o complemento indirecto faz parte do predicado, embora na frase em apreço esteja deslocado.
Porém, outra dúvida surge numa frase como: Brados de alarme atroaram, de repente, todo o palácio. Como deve ser registada a análise sintáctica:

– desta forma?
Sujeito – Brados de alarme
Complemento determinativo – de alarme
Predicado – atroaram, de repente, todo o palácio
Complemento circunstancial de modo – de repente
Complemento directo – todo o palácio

– ou desta?
Sujeito – Brados de alarme
Complemento determinativo – de alarme
Predicado – atroaram (.) todo o palácio
Complemento directo – todo o palácio
Complemento circunstancial de modo – de repente
Aqui, diria que a primeira é a mais correcta. Mas a locução adverbial de repente é móvel, o que significa que, por natureza, digamos assim, não faz parte do predicado. Poderemos considerar que pelo facto de estar entre o verbo e o complemento directo o complemento circunstancial deve ser incluído no predicado?
Agradeço a atenção e aproveito para louvar o vosso trabalho.

Isabel Ruivo Áustria 12K

Agradeço se me puderem dizer se a palavra "eléctrodo" em português do Brasil – eletrodo – tem ou não tem acento agudo ou circunflexo no segundo "e" e caso não tenha, se se lê "eletrôdo". Muito obrigada!

João Jorge Mendes Portugal 2K

Num texto legal vem a expressão "não for reconvertível em relação ao posto de trabalho".
Podem ajudar-me a encontrar um significado para a expressão?

Tomaz Albuquerque Portugal 3K

Na sua resposta sobre «Hífen e macro-/micro-», Rui Gouveia esqueceu-se de fazer a justa concordância entre «dobra-se» e «consoantes». Terá sido um incauto esquecimento ou, para seguir algumas tendências mais vanguardistas, terá considerado a partícula 'se' como pronome indefinido, mantendo-se, assim, a forma verbal no singular?

Vítor Junqueira Economista Portugal 14K

Tipicamente, a escrita feita através do computador, como a mensagem que neste momento vos dirijo, não contempla a utilização dos travessões. Não creio que seja rigorosamente o mesmo usar em alternativa um hífen. Há “software” de edição de texto, como o “Word”, que substitui automaticamente o hífen por um travessão, mas muitas das vezes, como é o caso agora, não escrevemos em programas dedicados à edição. Existe outra alternativa, mais trabalhosa, através da utilização de códigos ASCII (Alt+0151 no teclado numérico, que corresponde a este caractere: –).
Frequentemente, opto por outra alternativa, menos rigorosa e menos trabalhosa, que é a utilização de dois hífens. Até que ponto é aconselhável ou, pelo contrário, de evitar?

Ricardo Fernandes Brasil 7K

Solicito esclarecimento nas expressões indicativas de cargo funcional:

Engenheiro Junior / Pleno / Senior para diferenciar o grau de experiência profissional é correto na Língua Portuguesa?

Qual a origem dos termos junior e senior?

Certo de sua atenção,

João Baptista Actor Portugal 38K

De acordo com o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, serra é também uma cadeia de montanhas.

Será correcto dizer «a serra ao longe» e depois, referindo-se à mesma serra como «a cadeia de montanhas»?

Em termos precisos quando usar a nome serra ou montanha (igualmente em termos de grandeza geográfica)?

Obrigado pela atenção.

Ana Pinho Professora de Português Portugal 7K

Sou professora de Português e, inadvertidamente, na aula, ao tropeçar na mala de um aluno espalhada no chão, soltei um"chiça". Resultado, o pai fez queixa de mim ao director da escola e parece querer a minha cabeça porque o mais recente dicionário da Porto Ed. refere entre parênteses – mas com um ponto de interrogação à frente que, devido à semelhança fonética "chiça" pode querer dizer "Scheisse". Podem ajudar se me derem mais informações sobre o étimo da palavra – se é que há – para este super Encarregado de Educação deixar de me perseguir.
Muito obrigada.

Sueli Mendes Portugal 7K

Gostaria de saber o que é glotologia e qual a diferença entre glotologia e filologia.
Obrigada.

Nelson Silva Estudante Portugal 6K

Gostaria de saber qual a origem da palavra "guerra".