Segundo o «Dicionário Etimológico» de José Pedro Machado, júnior (com acento, de acordo com as normas) vem do latim `juniore-´: mais jovem; e sénior (também com acento) vem do latim `senior´: velho, podendo ter igualmente sentido positivo.
Actualmente, na comum língua, júnior pode ter o sentido não só de aquele que é um jovem adolescente, como de aquele que inicia determinada actividade ou profissão.
Engenheiro júnior, no meu entender, será assim um técnico de engenharia que está a adquirir a experiência prática necessária para completar a sua formação escolar.
Engenheiro pleno, também no meu ponto de vista, é o engenheiro que domina a técnica (ciência e arte, que inclui a experiência) para que saiba conceber projectos de obras perfeitamente funcionais, cuidadosamente seguras, satisfatoriamente fiáveis na duração prevista; e que, além disso, por razões económicas, preveja a utilização dos meios `estritamente necessários´ para a obtenção dos objectivos pretendidos. Por exemplo: para um artista, o tempo de execução duma obra pode não ser fundamental, mas, para um engenheiro, o factor tempo pode, em certos casos, ser decisivo para a viabilidade económica da obra.
Engenheiro sénior, numa graduação mais ampla, será um engenheiro muito experiente, com chefia, ou consultor de engenheiros plenos.
Repito que esta classificação é meramente pessoal. A classificação oficial para o Brasil deve ser obtida nas organizações profissionais dos engenheiros do seu país. Por exemplo, a Ordem dos Engenheiros, em Portugal, estabelece a graduação dos técnicos conforme a experiência e a especialidade, graduação indicada na própria cédula profissional.
Ao seu dispor,