Penso que é mais correcto escrever "a diabetes" do que "os diabetes", mas que são aceitáveis as duas formas.
No caso da segunda, está correcto dizer "os diabetes são uma doença..."?
A 3.ª pessoa do Indicativo Presente do verbo «doar» escreve-se «dôa» (com acento circunflexo)?
Gostaria que me dissessem qual vos parece ser a forma mais correcta de registar a análise sintáctica da frase «Ao Filho, Deus deu todo o poder».
– primeira forma:
Complemento indirecto – ao Filho
Sujeito – Deus
Predicado – deu todo o poder
Complemento directo – todo o poder
– segunda forma:
Sujeito – Deus
Predicado – ao Filho (.) deu todo o poder
Complemento indirecto – ao Filho
Complemento directo – todo o poder
Creio que é a segunda, atendendo a que o complemento indirecto faz parte do predicado, embora na frase em apreço esteja deslocado.
Porém, outra dúvida surge numa frase como: Brados de alarme atroaram, de repente, todo o palácio. Como deve ser registada a análise sintáctica:
– desta forma?
Sujeito – Brados de alarme
Complemento determinativo – de alarme
Predicado – atroaram, de repente, todo o palácio
Complemento circunstancial de modo – de repente
Complemento directo – todo o palácio
– ou desta?
Sujeito – Brados de alarme
Complemento determinativo – de alarme
Predicado – atroaram (.) todo o palácio
Complemento directo – todo o palácio
Complemento circunstancial de modo – de repente
Aqui, diria que a primeira é a mais correcta. Mas a locução adverbial de repente é móvel, o que significa que, por natureza, digamos assim, não faz parte do predicado. Poderemos considerar que pelo facto de estar entre o verbo e o complemento directo o complemento circunstancial deve ser incluído no predicado?
Agradeço a atenção e aproveito para louvar o vosso trabalho.
Agradeço se me puderem dizer se a palavra "eléctrodo" em português do Brasil – eletrodo – tem ou não tem acento agudo ou circunflexo no segundo "e" e caso não tenha, se se lê "eletrôdo". Muito obrigada!
Num texto legal vem a expressão "não for reconvertível em relação ao posto de trabalho".
Podem ajudar-me a encontrar um significado para a expressão?
Na sua resposta sobre «Hífen e macro-/micro-», Rui Gouveia esqueceu-se de fazer a justa concordância entre «dobra-se» e «consoantes». Terá sido um incauto esquecimento ou, para seguir algumas tendências mais vanguardistas, terá considerado a partícula 'se' como pronome indefinido, mantendo-se, assim, a forma verbal no singular?
Tipicamente, a escrita feita através do computador, como a mensagem que neste momento vos dirijo, não contempla a utilização dos travessões. Não creio que seja rigorosamente o mesmo usar em alternativa um hífen. Há “software” de edição de texto, como o “Word”, que substitui automaticamente o hífen por um travessão, mas muitas das vezes, como é o caso agora, não escrevemos em programas dedicados à edição. Existe outra alternativa, mais trabalhosa, através da utilização de códigos ASCII (Alt+0151 no teclado numérico, que corresponde a este caractere: –).
Frequentemente, opto por outra alternativa, menos rigorosa e menos trabalhosa, que é a utilização de dois hífens. Até que ponto é aconselhável ou, pelo contrário, de evitar?
Solicito esclarecimento nas expressões indicativas de cargo funcional:
Engenheiro Junior / Pleno / Senior para diferenciar o grau de experiência profissional é correto na Língua Portuguesa?
Qual a origem dos termos junior e senior?
Certo de sua atenção,
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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