Nas referências bibliográficas, é obrigatória a colocação do nome do autor antes do da obra ou a designação do livro pode aparecer um primeiro lugar? Por exemplo, em vez de «RIBEIRO, Bernardim, Obras Completas, "Clássicos Sá da Costa", Sá da Costa, Lisboa, 1982», é incorrecta a forma «Obras Completas, Bernardim Ribeiro, Colecção "Clássicos Sá da Costa", Sá da Costa, Lisboa, 1982»?
Grata pela atenção dispensada.
O que significa morfometria? Existe o termo? Não encontrei no dicionário.
Cumprimentos e obrigada.
Gostaria de saber a origem da palavra "pergunta".
Li numa resposta anterior que as paroxítonas, que são a maioria das palavras da língua portuguesa, não levam acento gráfico na sílaba tónica/tônica, desde que terminadas, por exemplo em -a, -as, -e, -es, -o, -os, -em, -ens (ex.: mala, patas, frente, dentes, dedo, muros, outrem, virgens, etc.). Como se explica então que as palavras "constituírem" e "constituíssem" sejam acentuadas, mesmo terminando em -em. Tem a ver com o facto de o "u" ser mudo e não formar ditongo com o "i" ou há outra explicação?
Chocólatra, chocolatólico ou chocoólico.
Tenho ouvido ou lido estas palavras para indicar pessoas que são "devoradoras" de chocolate. No "Grande Dicionário" de 1981 não aparece nenhuma delas. Podem informar-me se está alguma/as certa?
Queria saber o tipo de predicado da frase «Eram duas horas da tarde» e, também, se tem sujeito.
Qual dos usos é correcto: varsoviano ou varsoviense, relativos à cidade de Varsóvia?
Os meus cumprimentos e os mais sinceros parabéns pelo óptimo trabalho.
No Brasil, freqüentemente, diria mesmo que na esmagadora maioria dos casos, os doentes do coração e dos rins são chamados, respectivamente, de "cardíacos" e "renais". Há outrossim diversas associações por todo o Brasil cujos nomes sempre se iniciam "Associação de (os) Renais Crônicos de...". Diante deste fato, pergunto-lhes se o correto não seria chamar-lhes cardiopatas e renopatas, já que estes termos, sim, significam "que sofrem do coração" e "que sofrem dos rins" ou até mesmo "doentes do coração" e "doentes dos rins". Creio que ninguém quer dizer sou cardiopata ou sou renopata, porque estas palavras lembram psicopata.
Ficaria feliz se me pudessem fornecer a lista completa das palavras terminadas pelo sufixo -pata, com os seus significados.
De forma análoga, os grupos que se dedicam a recuperar as pessoas viciadas em bebidas alcoólicas chamam-se, no Brasil, Alcoólicos Anônimos em vez de "Alcoólatras Anônimos", usando, portanto, o termo alcoólico por alcoólatra. Parece-me que dizem que este último é aquele que adora o álcool ou as bebidas alcoólicas, o que não é o caso deles. Seria mesmo correto, pergunto-lhes, usar alcoólico no lugar de alcoólatra?
Os casos acima expostos parecem-me revelar um complexo de linguagem. Os meus patrícios brasileiros são muito complexados ao se expressar, evitando muitas vezes usar vocábulos que lhes parecem feios, disfônicos, antigos, estrambóticos, mas que na verdade não são nada disto, senão palavras normais.
Por outro lado, as pessoas que receberam transplantes de algum órgão, como coração, rins, córneas, etc, são chamadas de "transplantadas". Assim, é muito comum ouvir-se: "Fulano de tal é um transplantado", embora não seja ele o transplantado, mas sim o órgão que ele recebeu. Por isto gostaria de saber qual o nome correto para designar quem recebeu transplantes.
Pela resposta do Ilustre e Douto Consultor Sr. D' Silvas Filho, intitulada cateter, de 12 de novembro de 2.004, confirma-se aquilo que eu já sabia: cateter é um palavra de prosódia aguda ou oxítona. Todavia, entre os médicos brasileiros prevalece apenas a pronúncia paroxítona ou grave: "catéter". Isto talvez ocorra por influência da língua inglesa. O erro é tão generalizado, mesmo na imprensa televisionada e na sociedade em geral, que creio que muita gente pensa que a pronúncia correta é mesmo a dos médicos, a ponto de, se uma pessoa pronunciá-la corretamente, ficar como ignorante. Isto posto, pergunto-lhes: "catéter", pela sua generalização, já não poderia ser considerada uma variante correta de "catetér"? Li, algures, que um dicionário, cujo nome não me recordo agora, já estaria considerando esta nova prosódia como certa. Sabem qual seria ele?
Muito obrigado.
Porque é que "linguista" não tem acento mas "altruísta" já tem? Não consigo perceber!
Podem ajudar-me?
Obrigado.
Continuo a ouvir os jornalistas da rádio e da televisão (e, não raro, até vejo nos jornais!) esse erro da “precaridade”. Peço, por isso, de novo a intervenção de quem existe para tirar dúvidas a quem, está visto parece não as ter!...
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