Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Breno Barbosa Villas Boas Brasil 6K

Qual a origem ou etimologia da palavra patrocínio?

Andrea Feijó Professora Viana do Castelo, Portugal 4K

Na minha região, Viana do Castelo, é usada a expressão «que de» para significar grande quantidade de alguma coisa.
Ex.: «Que de carros!»
É correcta esta expressão?
Obrigada.

André Cardoso Portugal 5K

Como decidir a utilização de uma gramática ou outra?
Eu penso que depende do meio...
Se for um manual técnico, seria a normativa e se for qualquer outra publicação, a descritiva. Mas posso estar enganado.
Como é que eu sei aonde utilizar, por exemplo, a frase seguinte: «(...) pesa três grama (...)».
Existe alguma polémica sobre a quase "aculteração" da gramática descritiva?
Há quem pense que se deveria utilizar, apenas, a gramática normativa? E simplificá-la mais ainda?
Existe algum debate/tese/estudo sobre a linguagem normativa enquanto meio preferencial de comunicação para uma potencial sociedade totalitarista (à semelhança do livro "1984")?

Regina Capeleiro Portugal 6K

Já ouvi a frase «o meu tio fez um AVC.»

Não seria mais correcto dizer «o meu tio teve ou sofreu um AVC?»

Obrigada.

Isabel Almeida Portugal 6K

Estou a fazer um levantamento minucioso dos diminutivos que se encontram numa obra. Contudo, deparei-me com algumas dúvidas no que diz respeito às formas seguintes:

– Covilhete
– Lavandiscas
– Lamparina
– Farrusca
– Donzela
– Sachola
– Cravina
– Estampilha
– Sozinho

Será que o sufixo que parece ser um sufixo de diminutivo tem mesmo o valor de diminutivo?
Eis o contexto em que se encontram essas palavras:
«E o pasto delas era o meu jantar.../E a serra a toalha, o covilhete e a sala.»
«No arame oscilante do Fio/ amavam (eram o mês do cio)/ Lavandiscas e tentilhões.»
«Triste, ao clarão da lamparina que desmaia.»
«Corujas piando, Farrusca ladrando.»
«E quando dobrava na terra algum sino/Por velho, ou donzela/ A meu Pai rogavam...»
«Empresta, bom homem, a tua sachola.»
«Ó Georges, vê! que excepcional cravina..»
«Chegou uma carta tarjada: a estampilha/Bastou-me enxergar..»
«Eu sou sozinho, tu tens teus Pais.»
Muito obrigada.

Jorge Pimenta Vendedor Guimarães, Portugal 6K

Tenho suportado a utilização de "laxismo", pois tinha como correcto o vocábulo "laxiorismo" (assim como está atendido no Lello Universal, na versão que reside comigo).
A casualidade de uma consulta levou-me ao dicionário priberam.pt; e voltei a consultar o Lello Universal após ter visto "laxiorismo" ter aproveitado à resposta do senhor D'Silvas Filho a 14/01/2005.
Não defendo uma em particular, mas estou realmente confuso; onde existe uma, não existe a outra! Se a versão adoptada pelo vosso consultor é a (mais) válida, há alguma explicação razoável para isso? E alguém pode apontar-me o comportamento como erróneo se persistir no uso da forma "laxiorismo"?
Obrigado.

Vera Ramos Revisora de imprensa Funchal, Portugal 17K

Como se chama o natural ou habitante das ilhas Canárias: canário ou canariano? E qual a origem deste nome?
Obrigada, mais uma vez.

Lisiane Azeredo Portugal 22K

Qual a diferença etimológica entre moléstia, enfermidade, doença e patologia?

Paula Neves Portugal 16K

Gostaria que me esclarecessem sobre a questão da utilização das maiúsculas em Estado-Membro.
Muito obrigada.

Fernando Bueno Brasil 2K

Veja-se a seguinte frase: «Assumirem a direção da empresa para destruí-la foi o desejo inconfesso dos herdeiros».
Como se analisa essa frase no que respeita à subordinação que ocorre entre as orações?
Há uma oração principal, cujo predicado é «foi o desejo inconfesso dos herdeiros». A minha dúvida se prende a como se dá a subordinação das outras duas orações em relação à principal. «Assumirem a direção da empresa para destruí-la» são duas orações que, juntas, dão um sentido único: não é o simples fato de «assumirem a empresa» que «foi o desejo dos herdeiros», mas assumirem-na com o propósito de destruí-la. A meu ver, o período acima comporta-se em matéria de análise sintática diferentemente deste: "Assumirem a direção da empresa foi o desejo inconfesso dos herdeiros, para destruírem-na. Já, neste período, vemos claramente que uma oração funciona como sujeito e outra como adjunto adverbial, ambas subordinadas à principal.
Gostaria, então, de saber como deve ser feita a análise do primeiro período.
Obrigado.